Quinta-feira, 06 de novembro de 2025

Crise no Miss Universo 2025: presidente intervém após brigas, assédio e ação da polícia

Organização tenta conter caos nos bastidores enquanto denúncias e disputas tomam conta do concurso

06/11/2025 às 14h51 Redação Ururau

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Brigas, polícia e acusações abalam o Miss Universo 2025 na Tailândia / Foto: Montagem Ururau

O Miss Universo 2025, um dos maiores concursos de beleza do planeta, virou palco de uma crise internacional. Acusações de assédio, brigas entre dirigentes, polícia acionada e denúncias de abuso de autoridade transformaram o confinamento das candidatas na Tailândia em um verdadeiro caos diplomático.

O presidente da organização, Raúl Rocha, precisou intervir publicamente após uma série de confusões envolvendo o empresário tailandês Nawat Itsaragrisil, anfitrião do evento e dono do Miss Grand International. O ponto de ruptura ocorreu quando a Miss México, Fátima Bosch, afirmou ter sido humilhada em público por Nawat durante a cerimônia de entrega das faixas.

O episódio provocou indignação entre as candidatas, que deixaram o evento em protesto. A situação se agravou quando o empresário chamou seguranças para conter a movimentação das misses, atitude que foi duramente criticada por Raul Rocha. Em pronunciamento, o presidente afirmou que não permitirá desrespeito às delegadas e anunciou que Nawat terá participação “nula ou limitada” nas próximas atividades do concurso.

A crise, porém, não parou por aí. A polícia tailandesa foi acionada para investigar suposto material de divulgação de um site de apostas online, que seria patrocinador do Miss Universo. A prática é proibida no país. A ação policial resultou na apreensão de banners promocionais e detenção de duas pessoas.

Fontes locais relatam um ambiente de tensão constante entre os organizadores. Desde a troca recente de comando, com a nomeação do guatemalteco Mario Búcaro como CEO, o Miss Universo acumula disputas internas por poder e decisões desautorizadas publicamente.

Raúl Rocha determinou o envio de uma equipe executiva à Tailândia para assumir o controle do evento e evitar novas interferências. Ele também adiou a cerimônia oficial de faixas, afirmando que o foco deve ser devolvido às 122 candidatas que representam seus países.

O episódio expõe uma crise profunda na gestão do Miss Universo, que nos últimos anos tenta se reposicionar como uma plataforma de empoderamento e respeito à mulher, mas que agora enfrenta denúncias justamente contrárias a esses valores. A repercussão nas redes é massiva, com milhões de menções à hashtag #MissUniverseCrisis em poucas horas.

A final do concurso está marcada para 21 de novembro, em Bangkok, mas a pergunta que domina os bastidores é se a organização conseguirá restaurar a credibilidade até lá.

Fonte: Redação

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