Sexta-feira, 25 de julho de 2025

Comitê Olímpico dos EUA proíbe mulheres trans em competições femininas

Entidade acatou ordem executiva assinada por Trump em fevereiro

23/07/2025 às 21h15 Redação

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As mulheres transgêneros estão proibidas de participar de competições femininas nos Estados Unidos / Foto: Freepik

As mulheres transgêneros estão proibidas de participar de competições femininas nos Estados Unidos. Na última segunda-feira (21), de forma discreta, o Comitê Olímpico e Paralímpico dos EUA - USOPC, na sigla em inglês - atualizou, em publicação no site, a “Política de Segurança do Atleta” (PSA). Inicialmente, o texto com 27 páginas, datado em 18 de junho, não cita a palavra “transgênero”.  No entanto, junto ao texto da “Política de Segurança do Atleta” publicado no site na segunda (21), foi incluído um trecho em que a entidade afirma ter acatado a ordem executiva do presidente Donald Trump, assinada em fevereiro. A próxima edição da Olimpíada será na cidade de Los Angeles, no estado da Califórnia, no oeste dos EUA.

A ordem executiva 14201, intitulada “Proibida a Entrada de Homens em Esportes Femininos”, adverte para a possibilidade de cancelamento de “todos os fundos de organizações que permitem a participação de atletas transgêneros em esportes femininos”. A norma foi uma resposta do presidente norte-americano a sua promessa de campanha eleitoral, em que defendia “manter os homens fora dos esportes femininos”. 

"Como organização federal, temos a obrigação de cumprir as expectativas federais", disse a diretora-executiva da USOPC, Sarah Hirshland, e o presidente Gene Sykes em uma carta. "Nossa política revisada enfatiza a importância de garantir ambientes de competição justos e seguros para as mulheres. Todos os órgãos governamentais nacionais são obrigados a atualizar suas políticas aplicáveis em conformidade".

A nova politica do USOPC foi enviada a diversas federações, entre elas natação, atletismo e esgrima, que serão obrigadas a cumprir a ordem executiva de Trump. Entre as atribuições do USOPC, está a supervisão de quase de 50 entidades governamentais nacionais, com funções envolvendo atletas de todos os níveis - da base à elite - em suas modalidades. Na prática, clubes que quiserem manter a filiação às federações também deverão mudar as regras relacionadas ao acesso de transgêneros às competições. 

A primeira entidade a modificar a política de participação de atletas transgêneros em competições femininas foi a National Collegiate Athletic Association (NCCA), que regula os esportes universitários nos Estados Unidos, que aderiu à ordem executiva de Trump no dia seguinte à assinatura do documento.

Fonte: Agência Brasil

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