A defesa do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, ingressou com um pedido de indeferimento da fiança no valor de R$ 2 milhões, pedida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) na denúncia apresentada contra o atleta e outras oito pessoas.
Na denúncia, além de pedir a fiança no valor de R$ 2 milhões, a fim de evitar que Bruno Henrique não cumpra os ritos de um eventual processo judicial contra ele, o MPDFT pediu ainda o pagamento de R$ 2 milhões, a título de indenização coletiva, pois, na visão dos promotores do caso, a suposta manipulação apontada pelas investigações causou uma afronta à integridade e à ética esportiva, além de ter violado o direito do consumidor e, por fim, pelo descrédito causado ao futebol, um patrimônio cultural do Brasil, nas palavras do MPDFT, pelas ações dos denunciados.
O pedido de fiança é usado como uma medida cautelar, para evitar que um denunciado atrapalhe o andamento do curso processual. O Ministério Público poderia, por exemplo, ter pedido a prisão preventiva de Bruno Henrique, mas o entendimento dos promotores foi de que a fiança era suficiente.
Agora, cabe ao juiz do caso acatar ou não a denúncia, e o pagamento da fiança. O magistrado também determinará o prazo para o pagamento do valor, caso o pedido seja aceito.
No texto, os advogados de Bruno Henrique alegam que o fato do jogador ter um vínculo empregatício formal com o Flamengo, impedem que ele não cumpra os ritos de um eventual processo judicial contra ele.
— O calendário de partidas nacionais e internacionais é divulgado com antecedência, sendo fácil, inclusive, o acompanhamento online e em tempo real do local em que o clube e, por conseguinte, o Requerido estarão, fator que potencializa a vigilância sobre a sua pessoa — afirma a defesa do jogador.
Até o momento, o juiz responsável pelo caso no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Fernando Brandini Barbagalo, ainda não se manifestou sobre a denúncia apresentada pelo MPDFT e nem sobre o pedido feito pela defesa de Bruno Henrique.
Na última quarta-feira, o MPDFT apresentou denúncia formal contra Bruno Henrique, o irmão dele, Wander Nunes Pinto Júnior, e outras sete pessoas por fraude esportiva e estelionato.
Segundo as investigações do MPDFT, Bruno Henrique teria forçado um cartão em uma partida contra o Santos, em novembro de 2023, pelo Brasileirão. As investigações do Ministério Público indicaram que o atacante havia avisado o irmão previamente de que seria advertido. De posse das informações, Wander cadastrou apostas em várias casas neste sentido.
Os promotores do MPDFT também determinaram a realização de novas investigações contra Bruno Henrique no sentido de apurar o envolvimento dele com um esquema de apostas em cavalos.
Nas investigações do caso do cartão amarelo, o Ministério Público encontrou conversas em que Bruno Henrique e o irmão falam sobre "negócios de cavalo". Neste caso, o atacante do Flamengo pede que o irmão faça uma transferência bancária no valor de R$ 10 mil a uma terceira pessoa, deixando claro o motivo do pedido.
O Flamengo disse que, por enquanto, não iria se manifestar sobre a apresentação da denúncia contra Bruno Henrique. Já a defesa do jogador, classificou a denúncia como "oportunista e insubsistente" (leia a nota completa abaixo).
A denúncia oferecida pelo MPDFT, além de inteiramente insubsistente, é manifestamente aproveitadora, dado o contexto em que oferecida, coincidentemente na mesma data em que divulgada a lista de jogadores inscritos para o Super Mundial de Clubes da FIFA, na qual consta o Sr. Bruno Henrique.
Embora a medida do órgão ministerial seja oportunista, a sua defesa esclarece que as indevidas acusações formuladas serão técnica e imediatamente refutadas no processo.
Felipe Carvalho
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