O Goytacaz empatou em 1 a 1 com o Macaé no primeiro jogo da decisão da Série B2 do Campeonato Carioca, neste domingo 30, no Estádio Cláudio Moacyr. O confronto foi marcado por equilíbrio, tensão e um segundo tempo repleto de episódios que geraram forte repercussão entre torcedores e dirigentes. A partida da volta será no próximo domingo 7 no Estádio Ary de Oliveira e Souza, às 15h, com expectativa de casa cheia.

O Alvianil abriu o placar logo no primeiro minuto da etapa final com Lekinho, após boa construção ofensiva pela direita. O Macaé respondeu rapidamente e empatou aos sete minutos com Pipico aproveitando jogada de bola parada. O duelo seguiu intenso e com poucas chances claras, mas a reta final ganhou destaque por um lance que gerou ampla discussão dentro e fora de campo.

Três jogadores foram expulsos: Ryan e Souza, do Macaé, e Arcado, do Goytacaz. O cartão dado ao atleta do Alvianil se tornou o principal ponto de controvérsia, já que ele foi expulso após levar um soco no rosto e cair ao chão. Nas redes sociais e em relatos de torcedores presentes no estádio, houve questionamentos sobre a decisão da arbitragem. Parte do público afirmou que o lance deveria ter sido revisado e que a interpretação do árbitro Lucas Neves Borja de Almeida precisava ser esclarecida. Também circularam relatos envolvendo a assistente número 1, Jéssica Marciely Laurentino Brasil Guimarães, que teria observado o lance de uma posição privilegiada, segundo testemunhas. Não há confirmação oficial sobre falas atribuídas a integrantes da equipe de arbitragem.

Diante da repercussão, setores da torcida do Goytacaz e representantes locais do clube passaram a solicitar que a FERJ se manifeste de forma clara sobre o episódio, avalie o lance com base nas imagens e, reconsidere o cartão aplicado a Arcado. Os pedidos citam a importância da transparência, principalmente em uma decisão de campeonato, e reforçam que a definição do título exige máxima segurança jurídica e esportiva.

A arbitragem da partida não divulgou nota oficial até a última atualização desta reportagem. A FERJ deve analisar a súmula, os vídeos disponíveis e eventuais pedidos formais apresentados pelo Goytacaz. A definição pode influenciar diretamente o planejamento da equipe para o duelo decisivo, já que a ausência de um jogador por expulsão altera consideravelmente as estratégias do confronto final.

Com o empate, o título será decidido no Aryzão. Uma vitória simples garante o troféu ao Goytacaz. Um novo empate leva a disputa para os pênaltis. A expectativa é de grande público no estádio, que voltará a receber lotação completa em um momento decisivo para a temporada.

• Agressão fora da bola contra jogador do Goytacaz gera revolta e pressiona a FERJ por posição imediata

 O vídeo que circula nas redes sociais mostra com clareza o momento em que o jogador Arcado, do Goytacaz, é atingido no rosto por Ryan, atleta do Macaé, durante o primeiro jogo da final da Série B2. A imagem acendeu a revolta da torcida alvianil, que agora exige que a FERJ se manifeste imediatamente sobre o lance e esclareça se a entidade considera aceitável um ato de violência fora da disputa de bola em uma decisão de campeonato.

A cobrança é direta e crescente. Torcedores têm se organizado para exigir a anulação do cartão vermelho dado ao atleta agredido e a reavaliação completa do episódio pela Comissão de Arbitragem. Nas redes sociais, a mobilização ganhou força com a hashtag #ViolênciaNão, que vem sendo compartilhada e marcada diretamente nos perfis oficiais da federação (@fferjoficial) em busca de um posicionamento claro, transparente e urgente.

A repercussão do vídeo aumenta a pressão por respostas. A expectativa é de que a FERJ (@fferjoficial) analise o lance com base nas imagens e informe se o protocolo disciplinar será aplicado para corrigir o erro que compromete o equilíbrio da final.

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