O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, descartou o fechamento do comércio como medida para frear o aumento de contaminação pela covid-19 e anunciou que fará uma testagem maciça na população. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (24/11), durante entrevista coletiva no Palácio Guanabara, após reunião com prefeitos e autoridades em saúde.
“Em um primeiro momento, não há nenhuma hipótese de retornarmos na questão da flexibilização. Ou seja, não fecharemos nada neste momento. Nossa ação é de conscientização. Fizemos um compromisso público no estado, para aumentar as regras de higiene e toda a questão preventiva. Isso terá duração de 15 dias, quando se fará uma nova avaliação”, afirmou Castro.
Segundo o governador, não está claro se o estado do Rio atravessa um segunda onda de contaminação por coronavírus, ou se o aumento do número de casos da doença é resultado das eleições, que provocaram muita aglomeração nas ruas.
“Não podemos ser irresponsáveis e colocar o Rio de Janeiro em uma segunda onda. Tivemos uma grande flexibilização e tivemos também a questão das eleições municipais, que podem ter sido preponderantes para esse aumento [de contágio] que vivemos aqui. Temos que ter muita calma, muita responsabilidade – o estado está fazendo sua parte”, frisou o governador.
Castro anunciou a abertura de novos leitos hospitalares e a testagem em larga escala da população, em locais que serão anunciados em breve. “Será uma testagem em massa. Faremos um grande programa de testagem, com o auxílio dos municípios e do governo federal." Ele disse que, em mais 48 horas, anunciará os locais onde será feito o diagnóstico precoce nas pessoas, por exame PCR e imagem. "Atendendo precocemente, diminuiremos a necessidade da internação e utilização de leitos em UPAs [unidades de pronto atendimento] e hospitais”, disse Castro.
Aglomerações
O governador foi questionado sobre eventos culturais que têm provocado grandes aglomerações, com milhares de jovens em festas pela cidade, como ocorreu no último fim de semana. Segundo ele, o Corpo de Bombeiros fiscalizará esses eventos.
Castro frisou que o Rio de Janeiro é uma cidade turística e que há preocupação em não se fazer alarme sobre uma possível segunda onda de contaminação.
“Este fim de ano é importantíssimo para o turismo, para a economia, hotéis, bares, restaurantes. Então estamos procurando ter um grau de responsabilidade enorme, porque o Rio de Janeiro é uma cidade com esta vocação de turismo e serviços. E me preocupa fazer um alarme, sem que se tenha certeza de que poderia ser uma segunda onda [de contaminações]. Esperamos que não seja, mas estaremos devidamente preparados, caso seja”, afirmou Castro.
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