O avanço do mar e o processo de erosão costeira continuam provocando preocupação entre moradores da Praia do Açu, em São João da Barra, no Norte Fluminense. A perda da faixa de areia, a destruição de trechos de ruas e a proximidade das ondas com residências e comércios fazem com que a localidade seja frequentemente comparada a Atafona, onde o mar já engoliu dezenas de imóveis ao longo dos anos.
Moradores relatam que o fenômeno vem se intensificando, especialmente durante períodos de ressaca, gerando insegurança e sensação de abandono. Registros recentes mostram que, em alguns pontos, praticamente não há mais areia entre o mar e as áreas urbanizadas.
Estudos técnicos e reportagens vêm alertando para o avanço da erosão na região da Barra do Açu. Parte dessas análises constou nos estudos de impacto ambiental utilizados no processo de licenciamento do complexo portuário instalado na região. Especialistas apontam que alterações na dinâmica costeira podem acelerar a perda de sedimentos e modificar o comportamento natural das correntes marítimas.
Diante das críticas, o Porto do Açu encaminhou posicionamento oficial à redação, no qual apresenta seus esclarecimentos sobre a erosão costeira observada na Barra do Açu. O conteúdo foi enviado pela empresa, por meio de sua assessoria de comunicação, e está reproduzido integralmente abaixo:
“O Porto do Açu realiza de forma constante um programa de monitoramento da dinâmica de sedimentos marinhos e de erosões costeiras.
Os resultados obtidos a partir do monitoramento e de estudos independentes realizados pela Fundação COPPETEC, vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), demonstraram que os processos observados na Barra do Açu independem das obras de construção do Porto.
Vale ressaltar ainda que a região também possui outros processos erosivos antigos que foram iniciados (e que ainda persistem) muito antes da implantação de qualquer frente de obra no Porto do Açu, como é o caso da linha de praia em Atafona, localidade situada na região norte do município de São João da Barra.”
Enquanto o debate técnico segue, moradores continuam apreensivos com a possibilidade de agravamento do cenário. Nesta semana, a Defesa Civil voltou a emitir alertas por conta da previsão de ressaca, orientando pescadores e praticantes de esportes náuticos a evitarem o mar. Novos registros indicam danos à infraestrutura pública e privada.
Ambientalistas defendem que o enfrentamento do problema exige diálogo entre poder público, comunidade local e empreendimentos instalados na região, além da adoção de medidas de engenharia costeira e do cumprimento rigoroso das condicionantes ambientais previstas nos licenciamentos.
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