Um militar da Marinha foi preso, nesta segunda-feira, durante uma operação deflagrada pela Polícia Federal. Batizada de Buzz Bomb, a ação tem o objetivo de reprimir o uso de aeronaves (drones) lançadoras de granadas, remotamente pilotadas por bandidos da maior facção criminosa do Rio.
Além do militar da Marinha, suspeito de pilotar os drones do tráfico, os agentes tentam ainda capturar uma segunda pessoa. Os dois tiveram as prisões preventivas decretadas pela Justiça. Além disso, os policiais federais também cumprem três mandados de busca e apreensão.
As ordens judiciais foram expedidas 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A prisão do militar contou com participação de homens da Marinha do Brasil. Durante a tentativa de cumprir outro mandado de prisão, policiais federais foram recebidos a tiros no Complexo da Penha. Na ação, quatro moradores foram atingidos por estilhaços de disparos feitos pelos criminosos, a princípio sem gravidade.
As investigações da PF foram iniciadas após um ataque de traficantes da facção criminosa Comando Vermelho contra milicianos, com a utilização de drones equipados com dispensadores capazes de arremessar artefatos explosivos, na comunidade da Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio.
No curso das investigações, a PF identificou o militar responsável por operar a aeronave remotamente pilotada que foi utilizada no referido ataque, ocorrido em 15 de fevereiro deste ano. Além disso, os drones foram usados pela facção criminosa para monitorar as ações policiais realizadas no Complexo da Penha, bem como em outras áreas dominadas pelo grupo em questão.
Os alvos dos mandados de prisão preventiva – já denunciados pelo Ministério Publico Estadual (MP/RJ) – responderão pelos crimes de organização criminosa e posse de material explosivo, cujas penas somadas podem chegar a 14 anos de prisão.
A ação de hoje é fruto de um trabalho investigativo do Grupo de Investigações Sensíveis (GISE/PF/RJ) com o apoio da Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/PF/RJ), que contou com a cooperação da Marinha do Brasil para o cumprimento do mandado de prisão do militar.
O nome da operação remete à história dos drones, que surgiram com uma inspiração em bombas voadoras alemãs conhecidas como Buzz Bomb. Tal armamento, criado pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, recebeu esse nome devido ao barulho que fazia enquanto voava.
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