Quinta-feira, 16 de maio de 2024

Pitbull é morto a tiros após atacar promotor durante operação de demolição

Dois prédios construídos irregularmente estão sendo demolidos. Engenheiros estimam um prejuízo de R$ 3,5 milhões aos proprietários

29/04/2024 às 10h05 Igor Azeredo

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Dois prédios construídos irregularmente estão sendo demolidos. Engenheiros estimam um prejuízo de R$ 3,5 milhões aos proprietários / Foto: Reprodução

Um cachorro da raça pitbull foi morto a tiros após atacar um promotor do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), nesta segunda-feira (29), durante uma operação conjunta para demolição de dois prédios construídos irregularmente na Ilha da Gigoia, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Com a demolição, estima-se um prejuízo no valor de R$ 3,5 milhões aos responsáveis pela obra. A ação é realizada entre a Secretaria de Ordem Pública (Seop) e o Ministério Público do Rio de Janeiro, por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Uma das construções possui três pavimentos e dois apartamentos por andar e o outro, também com três pavimentos, sendo quatro apartamentos por andar. Ambos foram erguidos sem qualquer autorização da Prefeitura do Rio.

O promotor foi atacado pelo cachorro enquanto fazia uma vistoria em uma área de fundos. No momento do ataque, a vítima entrou no quarto em que o animal estava. 

O tutor do animal, que acompanhava a ação, sumiu do local no momento do ataque. O cachorro foi atingido por, pelo menos, três tiros e não resistiu aos ferimentos. Batizado de Zeus, tinha quatro anos e vivia há três com o mesmo dono. O promotor foi socorrido e encaminhado ao hospital. Não há informações sobre o estado de saúde.

O primeiro prédio estava em fase de conclusão e o segundo com suas obras em andamento, sendo parte em fase de acabamento e outra em fase de alvenaria. Além disso, os prédios não atendem aos parâmetros urbanísticos da região.
 

As construções vinham sendo fiscalizadas desde o início das construções, sendo a primeira notificação realizada em abril de 2023. Na ocasião, os responsáveis aceleraram as obras em total descumprimento a notificação que determinava a imediata paralisação.

As edificações foram construídas em um lote de 500 metros quadrados e possuem aproximadamente 900 metros quadrados de área construída.

A atuação do MPRJ tem como objetivo apurar eventuais indícios da prática de crimes ambientais e de organização criminosa, entre outros, com vistas a promover a responsabilização criminal dos autores das construções irregulares e dos ilícitos ambientais.

Fonte: O Dia

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