Sábado, 02 de agosto de 2025

Prejuízo para o estado com tarifaço de Trump poderá ser próximo de R$ 830 mi, diz Firjan

De acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, 48 municípios fluminenses poderão ser atingidos pela medida. Firjan defende intensificação da negociação em busca de uma solução entre os dois países

24/07/2025 às 14h36 24/07/2025 às 17h56 Girlane Rodrigues

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De acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, 48 municípios fluminenses poderão ser atingidos pela medida. Firjan defende intensificação da negociação em busca de uma solução entre os dois países

O estado do Rio de Janeiro poderá ter um prejuízo de R$ 830 milhões caso se confirme a implementação de medidas tarifárias, na ordem de 50%, a serem aplicadas pelo governo dos Estados Unidos, a partir de 1º de agosto. Os dados foram validados pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) a partir de um levantamento produzido pelo Cedeplar, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que avaliou os impactos no país e em estados das regiões Sul e Sudeste.

De acordo com a Firjan, o Rio de Janeiro é o segundo maior estado exportador para os EUA, ficando atrás apenas de São Paulo. Em 2024, o Rio importou R$ 8,9 bilhões dos Estados Unidos; e exportou R$ 7,4 bilhões.

A principal pauta exportadora do Rio para os EUA são petróleo bruto e aço. Em relação aos empregos formais diretos, a indústria de petróleo e gás emprega aproximadamente 40 mil pessoas no estado. Já metalurgia possui 48 mil postos de empregos diretos.

Ainda segundo a federação, 48 municípios fluminenses poderão ser atingidos pelo tarifaço norte-americano. Entre os mais prejudicados com a medida estão a capital, Rio de Janeiro, Duque de Caxias, São João da Barra, Macaé e Volta Redonda.

“A Firjan vê com grande preocupação a possível implementação das medidas e defende a intensificação do diálogo, da negociação em busca de uma solução satisfatória para ambos os lados. Essa imprevisibilidade é prejudicial para todos, principalmente para as pequenas e médias empresas fluminenses. Também defendemos a postergação do prazo de negociação para obter o acordo entre as duas partes, se necessário”, diz o presidente da federação, Luiz Césio Caetano.

 

 

Fonte: Ascom

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