A Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap) do Rio autorizou presos a receberem um valor mensal de até 80% de um salário mínimo — R$ 836, em valores atualizados — de suas familias para ser utilizado na compra de comida nas cantinas dos presídios.
A medida foi tomada pelo Gabinete de Crise do órgão, criado para combater a disseminação do corovirús nas cadeias do estado, e comunicada a todos os diretores de penitenciárias do estado no último dia 16. De acordo com a Seap, "as famílias que levam essa quantia (o que não é obrigatório) diminuem as idas as unidades prisionais, evitando deslocamentos e aglomerações". Ou seja, agora, parentes de presos podem entregar na unidade dinheiro para que os presos comprem alimentos na unidade prisional ao invés de levarem sacos com comida.
A entrega dos valores será realizada uma vez por mês, em data estipulada pela direção de cada unidade. A quantia só poderá ser gasta nas cantinas. Segundo o documento enviado aos diretores, "os respectivos valores serão recebidos pelos servidores responsáveis pelo gerenciamento do recebimento da custódia dos internos de cada unidade, sob a supervisão do diretor ou dubdiretor, e registrados mediante livro próprio para que sejam posteriormente devidamente entregues ao favorecido". Ou seja, os parentes não entregarão o dinheiro pessoalmente aos detentos.
O uso do dinheiro será feito de forma fracionada, seguindo determinação do Decreto Estadual 8.897/86, que regulamenta o Sistema Penal do Estado do Rio de Janeiro: cada detento terá direito a usar semanalmente o valor de 10% do salário mínimo para utilização na cantina das unidades.
A Seap esclarece que não haverá concessão de "vales" aos presos durante a pandemia: "não haverá nenhuma concessão de benefício financeiro para os apenados do sistema prisional". A medida vale enquanto estiverem em vigor as medidas de combate ao coronavírus no estado.
O documento causou polêmica na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) na semana passada. A deputada Alana Passos (PSL) reproduziu o texto em suas redes sociais, dando a entender que o governo teria criado uma espécie de "bolsa-presidiário" — o que não é verdade. O deputado Márcio Pacheco (PSC), líder do governo Wilson Witzel (PSC), corrigiu a colega: "Esse dinheiro vem da própria família, e será guardado pelo instituto prisional e distribuído para os presos. Só receberão o dinheiro aqueles que receberem recursos da família, no montante de até 800 por mês. É irresponsabilidade continuar a divulgar essa notícia falsa", afirmou o deputado. Alana Passos apagou a postagem.
A influenciadora digital francesa Soraya Riffy, de 30 anos, foi vítima de um ataque violento dentro de casa em Marselha, na França, na noite de sexta-feira (4). Ela foi amarrada, espancada, ameaçada com...
A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que a publicitária Juliana Marins, de 26 anos, morreu em decorrência de múltiplos traumas causados por uma queda de altura. O laudo pericial do Instituto...
A Caixa Econômica Federal realiza, nos dias 14, 17, 21 e 24 de julho, além de 18 e 21 de agosto, um leilão com 2.115 imóveis distribuídos por todas as...
O Fluminense parou sua campanha histórica na Copa do Mundo de Clubes ao ser eliminado pelo Chelsea, com a derrota por 2 a 0 em Nova Jersey. Após a partida,...
A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) promulgou a Lei 10.861/2025, que proíbe a venda de bebidas em recipientes de vidro, no entorno de estádios em dias de jogos, no Estado...
Aviso importante: a reprodução total ou parcial de qualquer conteúdo (textos, imagens, infográficos, arquivos em flash etc) do Portal Ururau não é permitida sem autorização e os devidos créditos e, caso se configure, poderá ser objeto de denúncia tanto nos mecanismo de busca quanto na esfera judicial. Se você possui um blog ou site e deseja estabelecer uma parceria com o Portal Ururau para reproduzir nosso conteúdo, entre em contato através do email: comercial@ururau.com.br