O BioBenta, projeto do Colégio Estadual Benta Pereira, de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, foi uma das iniciativas premiadas do Programa Shell de Educação Científica, uma ação na qual os alunos exploram as causas e efeitos dos problemas do planeta e constroem cenários de soluções e viabilidades, para a elaboração de propostas de intervenção que respondam aos desafios impostos em suas comunidades.
— Estamos muito felizes em conquistar, pela terceira vez, esse Prêmio Shell. Tudo que é produzido vai para alimentação escolar, e os alunos também conseguem levar produtos para suas residências. Os canteiros foram remanejados e replantados por nossos estudantes e professores, e está tudo tão lindo e bem cuidado. Todos estão de parabéns — comemorou Joelma Conceição Severo de Carvalho, diretora da escola desde 2023.
O BioBenta aborda uma das pautas de maior importância mundial: a alimentação saudável. E um dos recursos que podem ser usados nas escolas é uma horta, que estimula o desenvolvimento de diversas habilidades importantes para a formação dos alunos, com inclusão de hortaliças e frutas na alimentação diária. O projeto tem essa finalidade, a partir de ações como a revitalização de parte do pátio da escola, cultivando plantas com flores comestíveis, e o reaproveitamento da água. Toda a comunidade escolar se une com esse propósito de preservação.
— O fato curioso é que descobrimos que poderíamos comer as flores comestíveis, coisa que não é muito conhecida aqui no Brasil. Elas podem ser utilizadas em receitas como saladas, sobremesas e até mesmo em biscoitos. É algo muito bom e faz bem à saúde — destacou Emanuel Ribeiro dos Santos Tavares, de 17 anos, estudante da 2ª série do Ensino Médio.
Como resultado desta ação, várias colheitas já foram realizadas e, assim, os alunos estão consumindo as hortaliças durante as refeições na escola. Cada vez mais, os estudantes pedem para participar do projeto, comprometendo-se a cuidar da horta, regando, colhendo e limpando. Um trabalho integrado entre as turmas da unidade escolar.
— Acho que o interessante do nosso projeto foi a união que ele fez com os alunos. Nossa alimentação mudou muito, com produtos cultivados por nós. E continuamos firmes e fortes, com todo mundo gostando bastante de participar — contou Evelin Vitória Gomes, 15 anos, aluna da 1ª série do Ensino Médio.
O Programa Shell de Educação Científica busca contribuir com o desenvolvimento do pensamento crítico e a criatividade para a resolução de problemas complexos, com foco no nexo causal entre energia, água e alimentos. A iniciativa reconhece ideias e atitudes disruptivas e inovadoras, de professores e estudantes, que possam servir como inspiração para a construção de um futuro melhor para todos.
— Nossa ação ganhou uma amplitude muito maior devido ao grande engajamento que tivemos por parte dos alunos. Com isso, possibilitou ampliar essa atividade, e conseguimos trazer ideias inovadoras como flores comestíveis e o reaproveitamento de água das chuvas para suprir a necessidade de todas as nossas hortaliças e plantas comestíveis — ressaltou Marianna de Queiroz Louro de Oliveira, professora de Biologia desde 2017.
A premiação vem reconhecer o esforço de todos na escola, no cuidado com o meio ambiente e na preservação da qualidade de vida do planeta.
— A escola vai muito além do professor, do orientador pedagógico e da equipe de gestão. Ela é um território sagrado, um portal da cidadania, uma extensão da casa de todos nós, e, por isso, precisamos cuidar dela. É importante reafirmarmos a importância da sustentabilidade e, com seus talentos, nossos alunos nos inspiraram. Não tenho dúvidas de que eles nos ajudarão também a transformar o mundo. Parabéns a todos os envolvidos neste projeto — disse a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.
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