Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Réveillon no Rio: comitês científicos vão se reunir para debater restrições

08/12/2021 às 10h25

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A confirmação do governador do Rio, Claudio Castro (PL), para ser realizada, no réveillon, queima de fogos em Copacabana, na Zona Sul da cidade, e em outros pontos da capital pegou de surpresa os especialistas ligados ao governo estadual. / Foto: reprodução

Está marcada para sexta-feira uma reunião dos integrantes dos comitês da prefeitura e do estado para debater o réveillon do Rio. A confirmação do governador do Rio, Claudio Castro (PL), para ser realizada, no réveillon, queima de fogos em Copacabana, na Zona Sul da cidade, e em outros pontos da capital pegou de surpresa os especialistas ligados ao governo estadual.

No último encontro do comitê científico estadual, uma das propostas era limitar a venda de passagens de metrô. Segundo Castro, as secretarias de Transporte da capital e do estado vão discutir restrições para evitar um grande fluxo de pessoas principalmente para Copacabana. Se não houver esquema especial, o metrô, principal meio para chegar à orla de Copacabana, funcionará no dia 31 até meia-noite e voltará a circular às 7h no dia 1º.

Professor da UFRJ, o virologista Amilcar Tanuri, integrante do comitê estadual, recebeu com ressalvas a proposta de liberar somente a queima de fogos.

— O cancelamento dos shows pode até diminuir o risco de contágio, mas nossa posição foi bem clara de não haver nada nas praias para evitar ao máximo essa circulação enorme de pessoas. De certa forma, essa decisão contraria a nossa recomendação. É um risco que a gente corre: se a variante Ômicron chegar aqui, vamos dar combustível para ela se estabelecer e crescer. Além disso, estamos enfrentando uma epidemia de Influenza A — afirmou.

Marcos Junqueira do Lago, infectologista da UERJ e membro do comitê estadual, segue a mesma linha:

— Temos uma incidência muito baixa de Covid no estado e na cidade, mas também temos a cepa Ômicron que está se estabelecendo. As chances de ocorrer um pico de infecção depois do réveillon é muito alta, assim como está ocorrendo em outros lugares do mundo. Esse meio-termo, de realizar só os fogos, não vai impedir que haja aglomeração. No caso das festas privadas, pelo menos em tese, a possibilidade de se fazer um controle na entrada, de se pedir um passaporte vacinal, é muito maior.

Fonte: Extra

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