Enquanto o Rio de Janeiro trava a mais ampla operação de segurança das últimas décadas, enfrentando o crime organizado em territórios dominados há anos, parte da imprensa brasileira parece mais empenhada em construir uma narrativa para deslegitimar o esforço do Estado do que em compreender sua necessidade.
De forma coordenada, comentaristas, colunistas e porta-vozes de uma elite midiática repetem a mesma retórica: dizem que o modelo de “pacificação” de Medellín seria o exemplo a ser seguido. Um discurso sedutor, mas perigosamente falso.
A realidade é que Medellín não derrotou o narcotráfico — apenas o sofisticou.
O cartel se dissolveu, mas o dinheiro nunca parou de circular. O sangue diminuiu nas ruas da cidade, é verdade, porém continuou escorrendo em outras partes da América do Sul, alimentado pelo mesmo sistema que agora opera por trás de empresas de fachada, construtoras, cassinos e negócios de exportação.
Enquanto o tráfico lava dinheiro em Medellín, ele mata em Caracas, Guayaquil, Lima e Rio de Janeiro.
O crime apenas trocou o endereço da violência: as balas mudaram de CEP, mas a contabilidade segue intacta.
Medellín trocou o fuzil pelo contrato; o chefe do morro, pelo CEO da incorporadora.
E, para muitos, isso é o “avanço”.
Talvez por isso o “modelo Medellín” encante tanto certos setores da imprensa e, sobretudo, alguns candidatos que vivem de aparência, lobby e proximidade com o poder financeiro.
O paraíso da fachada combina bem com quem tem o vício da dissimulação.
Medellín virou o manual de relações públicas do crime: uma cidade de vitrine limpa e porão sujo, perfeita para quem defende a estética da ordem, mas lucra com o caos.
O Rio de Janeiro, ao contrário, decidiu romper com essa lógica.
A megaoperação que busca devolver o controle do território ao Estado é imperfeita, dura e arriscada, mas é real.
E justamente por isso desperta tanto incômodo em quem prefere a criminalidade higienizada, a paz dos cúmplices e a violência disfarçada de “gestão moderna”.
A imprensa que hoje tenta vender Medellín como utopia, no fundo, teme que o Rio passe a ser exemplo.
E talvez tema mais ainda perder o conforto de um sistema onde o crime não morre, apenas muda de roupa.
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