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A frase é de uma das mais renomadas juízas do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, dita no intervalo entre uma audiência e outra. Evidente que o tom adotado por ela tinha relação direta com o fato de ter estudado muito para passar no concurso. A afirmação lança luz sobre um fenômeno preocupante: o cerco dos bancos sobre a mídia corporativa, acompanhado de ataques pessoais a membros e familiares do Supremo Tribunal Federal.
Na atualidade, os bancos deveriam dar muito mais transparência sobre seus investimentos em empresas de comunicação, inclusive aquisições diretas. Qual é o objetivo de um banco comprar um jornal de grande circulação e, ao mesmo tempo, realizar pesquisas de opinião diariamente? Por que contratos de publicidade não são republicados ou detalhados?
A resposta é simples. É o povo quem paga pelos negócios feitos pelos bancos quando os prejuízos ultrapassam o limite do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Também é o povo quem paga a trapaça envolvendo a Caixa Econômica Federal e o BTG, de André Esteves, em um episódio que gira em torno de R$ 510 milhões (AQUI) com as enroladas empresas de Eike Batista. Valor atualizado pela taxa Selic. Soma-se a isso a venda da carteira de crédito do Banco do Brasil com prejuízo superior a R$ 14 bilhões.
Convém lembrar que o BTG foi fundado por Paulo Guedes e que, à época desse negócio jamais investigado, o presidente do Banco Central era Roberto de Campos Neto. Mais recentemente, cerca de R$ 50 bilhões em títulos do Banco Master foram vendidos por uma conhecida corretora do Rio de Janeiro, que obteve uma liminar durante o plantão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio no mês de junho de 2025. Liminar concedida de madrugada, em dia de semana. Sim, isso mesmo.
Os réus da ação informavam com antecedência o eventual prejuízo aos investidores. O escritório contratado pertence a um filho de um ministro do Supremo Tribunal Federal. Não é preciso dizer que a liminar foi concedida e que, na ocasião, a juíza de plantão impôs censura prévia ao réu.
Diante desse cenário, forma-se no Brasil um precedente perigoso: o controle da mídia pelos bancos. Neste momento, parte da imprensa está censurando informações sobre eventuais honorários contratados por um escritório de advocacia pertencente à esposa do ministro Alexandre de Moraes. O cerco midiático sustenta que o ministro estaria fazendo gestão sobre o Banco Central em favor do Banco Master, cliente da esposa, fato já desmentido pelo próprio presidente do Banco Central.
Se Daniel Vorcaro tivesse todo esse poder, não teria sido preso pela Polícia Federal, tampouco o Banco Master teria sido liquidado. A mídia tenta impor até uma espécie de tabela sobre honorários cobrados por escritórios de advocacia em Brasília. Sem dúvida, uma advogada, por ser esposa de ministro do Supremo, não tem voto de pobreza. Só procura advogado quem precisa.
Qual a legitimidade de uma mídia financiada por bancos concorrentes do Master para censurar esse tipo de trabalho? Teria a imprensa autoridade para determinar quanto tempo um processo deve permanecer concluso no gabinete de um ministro? Um gabinete deve ter o tempo necessário para decidir e despachar.
Por que esses questionamentos não são feitos nos tribunais de justiça dos estados? Por que um ministro sancionado por outro país deveria expor assuntos de natureza pessoal para banqueiros ou espiões? Existe no Brasil a LOMAN, que deve ser cumprida por todos os magistrados brasileiros. Se mudanças precisam ser feitas, a competência é do Congresso Nacional, e não dos bancos privados por meio de seus emissários na mídia, muito menos de jornais pertencentes a instituições financeiras.
Por fim, cabe a pergunta: por que alguns bancos estão comprando grandes hotéis e empreendimentos justamente no momento em que a cidade do Rio de Janeiro se encontra tomada por organizações criminosas?
Será que estou vendo demais?
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