Sábado, 25 de outubro de 2025

Kantão do Líbano lotado, Maitai vazio: política e oportunismo à mesa

Welberth Rezende articula apoios no Kantão do Líbano em Campos

24/10/2025 às 16h00 24/10/2025 às 18h17 Redação Ururau

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Rogério Matoso vira coordenador da campanha de Márcio Rezende / Foto: Montagem Ururau

O restaurante Kantão do Líbano foi o endereço mais movimentado da quinta-feira, 23 de outubro. Welberth Rezende, prefeito de Macaé, passou quase oito horas circulando de mesa em mesa, articulando apoios e consolidando a base do irmão, Márcio Rezende, em Campos. Entre homus, quibes, esfirras e tabule, cada prato parecia trazer uma negociação à mesa, aberta e sem disfarces, nada passava despercebido.

O Kantão reuniu um verdadeiro elenco de bastidores. Rogério Matoso e Dandinho estavam juntos, trazendo o apoio de Maicon Cruz, que optou por não ir para não criar problemas com Quaquá. Separado do grupo deles, Paulo Cothé circulava, avaliando cada gesto e sorriso do prefeito. Marco Soares, cada vez mais com o crachá de "profissional" de campanhas. Fábio Paes e outros empresários completavam a cena, atentos ao movimento. E, claro, Inojosa, o poderoso empresário, não deixou de se sentar à mesa do prefeito, declarando com franqueza "estar sem deputado para as próximas eleições". Estiveram também presentes Francimara e Frederico Barbosa Lemos. E ainda havia a loira misteriosa, que se juntou a Welberth e Marco, despertando mais curiosidade que qualquer plano de governo.

O destaque da noite foi Rogério Matoso. Entre abraços e cochichos, ficou definido que ele será o coordenador da campanha de Márcio Rezende em Campos. Rogério é trabalhador, o único grande obstáculo para sua atuação como coordenador é a rejeição que enfrenta na cidade.

Enquanto isso, do outro lado da rua, no Maitai, o deputado Vitor Júnior tentava se vender como relevante, mas, como se diz no popular, era a raspa do tacho. Nasceu em Campos, tenta se passar por campista, mas não tem base, grupo ou aliados fortes.

O final da Pelinca ficou agitado. Duas reuniões aconteciam ao mesmo tempo. De um lado, no Kantão, o prefeito de Macaé, Welberth Rezende, definia estratégias e consolidava apoios. Do outro, no Maitai, Vitor Júnior tentava se mostrar importante, mas a comparação era inevitável. Enquanto o Kantão fervia com negociações abertas, o Maitai parecia apenas um coquetel de oportunidade desperdiçada. O contraste ficou evidente.

São dois forasteiros que, como acontece em todo período eleitoral, aparecem em Campos prometendo mundos e fundos, seduzindo lideranças com propostas que desaparecem tão rápido quanto uma chuva de verão. Entre risadas, brindes e cochichos, ficou claro que o Kantão virou o gabinete informal da região, com políticos e empresários reais definindo estratégias e consolidando apoios.

E, no fim, se as escolhas dos apoiadores políticos e dos candidatos são boas ainda não se sabe; a única coisa que é certa é que o cardápio servido em ambos os restaurantes é de excelentíssima qualidade.

Fonte: Por Fabricio Freitas

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