Um homem ainda não identificado morreu baleado por um policial na Pelinca, em Campos dos Goytacazes, e o episódio revela mais do que a tragédia em si. Ele permanece anônimo até o momento, e essa invisibilidade evidencia a vulnerabilidade de pessoas que, por motivos diversos, não recebem atenção ou proteção social adequada. Essa proteção não é responsabilidade apenas do Estado ou de instituições; é responsabilidade de todos nós, de toda a comunidade, de cada cidadão, de cada um que observa e se omite ou age diante do sofrimento humano.
Em meio às festas de fim de ano, quando a cidade se enche de luzes, celebrações e campanhas de solidariedade, a morte de um ser humano muitas vezes não desperta a mesma comoção que causas mais visíveis ou populares nas redes sociais. Ainda assim, não se pode dizer que ninguém se sensibilizou; profissionais da área de saúde mental e outros cidadãos se posicionaram em postagens, lembrando que a empatia e a atenção devem alcançar todos, sobretudo os invisíveis e os vulneráveis.
A vítima, possivelmente em surto psiquiátrico, caminhava pela Avenida 28 de Março até a Pelinca com objetos que colocavam outras pessoas em risco. Ele foi atingido por um disparo e caiu na calçada. Durante a intervenção, uma mulher foi levemente ferida por estilhaços. Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e equipes municipais estiveram no local, e a investigação segue sob responsabilidade da 134ª Delegacia de Polícia.
O episódio remete aos ensinamentos de Jesus, que priorizava os pobres, os humildes, os marginalizados e os doentes. Ele nos ensinou que a compaixão deve ser universal, que a vida de cada ser humano tem valor e que cada um de nós é chamado a proteger, cuidar e não ignorar os que estão à margem.
A desumanização cresce quando a sociedade naturaliza a invisibilidade, quando se seletiva a empatia e se escolhe a quem se olha ou se ajuda. O fim do ano é momento de reflexão, e episódios como este reforçam que todos somos responsáveis. Cada cidadão, cada comunidade, cada olhar atento e cada ação de solidariedade compõem a rede de proteção social que deveria amparar os vulneráveis e os esquecidos.
Não se trata de antecipar julgamentos sobre a ação policial, mas de refletir sobre prioridades sociais e coletivas. Reconhecer a vida de todos é o primeiro passo para uma empatia verdadeira, que não depende de likes, hashtags ou viralizações, mas da consciência de que somos parte de uma sociedade responsável pelo cuidado com cada vida humana.
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