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A decisão judicial que adiou a sessão extraordinária da Câmara de Campos expôs menos um problema jurídico e mais um vício político recorrente da oposição no Legislativo municipal: o uso de narrativas alarmistas para travar decisões administrativas necessárias.
O vereador Marquinho Bacellar recorreu à Justiça alegando falta de tempo para análise de um projeto que trata exclusivamente do parcelamento de valores já arrecadados e destinados ao PreviCampos. Não se trata de criação de despesa, corte de direitos ou risco imediato a aposentados e pensionistas, como vem sendo difundido em discursos inflamados. Trata-se, objetivamente, de gestão de fluxo de caixa diante de um cenário fiscal adverso.
Chama atenção que o parlamentar levante preocupação técnica sobre um tema complexo enquanto, segundo registros públicos e observações recorrentes no plenário, sua presença nas sessões tem sido irregular nas últimas semanas. Isso levanta um questionamento legítimo: houve, de fato, análise do conteúdo do projeto ou adesão automática a uma narrativa pronta?
O discurso adotado pelo vereador repete quase literalmente o roteiro difundido pela presidente do SIPROSEP, Elaine Leão, dirigente sindical ligada ao PT, que vem tratando o tema como se fosse um ataque aos servidores. Essa versão não se sustenta tecnicamente. A própria direção do PreviCampos reconhece que a proposta tem caráter administrativo e não gera prejuízo aos beneficiários.
Transformar um debate fiscal em bandeira política pode render manchetes, mas não resolve o problema real da cidade. O município enfrenta restrições orçamentárias severas, agravadas pela instabilidade nos repasses estaduais da Saúde. Ignorar esse contexto e exigir pagamentos concentrados, como se o cenário fosse normal, é fechar os olhos para a realidade.
A política sindical tem seu espaço, mas não pode sequestrar o processo legislativo nem substituir a análise técnica por slogans. Quando vereadores passam a atuar como linha auxiliar de disputas ideológicas, quem perde é a população, especialmente os servidores que precisam de soluções responsáveis e não de pânico fabricado.
O adiamento da sessão não protege aposentados. Apenas posterga uma decisão necessária e alimenta um clima de desinformação. Governar exige responsabilidade. Legislar também.
O pedido foi feito pelo vereador de oposição Marquinho Bacellar, segue abaixo trecho da decisão:
A decisão judicial que adiou a sessão extraordinária da Câmara de Campos expôs menos um problema jurídico e mais um vício político recorrente da oposição no Legislativo municipal: o uso...
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