Quinta-feira, 16 de outubro de 2025

8º BPM registra um dos piores desempenhos da história e fica em penúltimo no Estado

6°CPA e 8° BPM de Campos estouram metas antes do fim do semestre, revelando falhas graves na gestão da segurança pública

16/10/2025 às 14h06 16/10/2025 às 16h11 Redação Ururau

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8° BPM registra um dos piores desempenhos da história do Estado / Foto: Reprodução

Campos dos Goytacazes vive um momento alarmante no cenário da segurança pública. Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) referentes ao segundo semestre de 2025 mostram que o 6° Comando de Policiamento de Área (CPA) — responsável pelo policiamento em toda a região Norte e Noroeste Fluminense — ocupa o último lugar entre os sete CPAs do Estado do Rio de Janeiro.

O quadro se agrava quando se observa o desempenho do 8° Batalhão da Polícia Militar (8° BPM), sediado em Campos, que registra um dos piores desempenhos de sua história, ficando penúltimo entre os 40 batalhões do Estado, segundo os mesmos indicadores do ISP. O batalhão já ultrapassou todas as metas negativas estipuladas para o período, mesmo antes do encerramento do semestre.

Fontes internas da corporação afirmam que o desempenho reflete a fragilidade do comando atual, que não consegue manter a integração e eficiência operacional necessárias. O 8° BPM, que já brilhou sob lideranças passadas, o comando atual revela falta de estratégia e gestão eficiente, mostrando que a força está preparada e pode ser eficiente, hoje sofre com a gestão fraca, focada em disputas políticas e prestígio pessoal, em vez de proteger a população e reduzir a criminalidade.

Esses números não são apenas frios indicadores — eles refletem a ausência de resultados concretos na redução da criminalidade e a deterioração da sensação de segurança da população. A situação indica falta de integração entre os comandos, perda de capacidade técnica e desvio de foco em relação às metas reais da segurança pública.

Segundo policiais com mais de 20 anos de serviço, que preferem não se identificar, há clima de desmotivação e ruptura hierárquica entre setores operacionais e a atual gestão.

“Quando a técnica e a sinergia de uma integração saudável e comprometida com a segurança pública são deixadas de lado para atender objetivos políticos, o resultado é esse. Perde o comando, perde o efetivo, perde a população”, lamentou um profissional da corporação.

Em Campos, os índices de homicídios, furtos e roubos cresceram de forma constante nos últimos meses, enquanto o policiamento ostensivo perdeu visibilidade nas ruas. O resultado do ISP confirma o que o cidadão já sente no dia a dia: a cidade está menos protegida.

Especialistas apontam que o desempenho do 6° CPA e do 8° BPM coloca em xeque a política de comando atual e expõe a necessidade urgente de uma reestruturação técnica e administrativa. Sem planejamento estratégico, sem meritocracia e com interferências políticas crescentes, o sistema de segurança pública da região corre o risco de colapsar.

Acesse os dados abaixo:

Fonte: Redação

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