Quarta-feira, 16 de julho de 2025

Advogado assassinado conversava com CEO de apostas e planejava 'mudar a vida'

Segundo uma das irmãs da vítima, Rodrigo tinha planos de viajar com o intuito de encontrar a CEO, mas desistiu "mesmo tendo comprado sua passagem"

07/03/2024 às 09h15 Igor Azeredo

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Segundo uma das irmãs da vítima, Rodrigo tinha planos de viajar com o intuito de encontrar a CEO, mas desistiu "mesmo tendo comprado sua passagem" / Foto: Reprodução

Segundo depoimentos de familiares de Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, assassinado à luz do dia no último dia 26, no Centro do Rio, o advogado tinha planos de "mudar a vida toda" em 2024. Consta nos depoimentos que ele pretendia deixar o escritório em que era sócio e planejava entrar no mercado de apostas. Uma de suas irmãs disse à polícia que Crespo conversava com a CEO de uma empresa em Londres que atuava no mercado de jogos. Segundo ela, ele tinha planos de viajar com o intuito de encontrá-la, mas desistiu "mesmo tendo comprado sua passagem".

À Polícia Civil, a irmã de Crespo disse que o advogado ia a cada 15 dias para o escritório em Porto Alegre e que havia se encontrado com uma CEO de Londres no município. Ele queria entrar no mercado de apostas para "se diferenciar" e "ganhar dinheiro", uma vez que "não haveria ninguém para competir com ele", contou ela.

A familiar também afirmou que ele estava planejando viajar ainda este ano para encontrar a mulher de Londres, mas desistiu apesar de já ter comprado a passagem. Ela não explicou o motivo.

Também em depoimento à polícia, a namorada do advogado disse que a vítima passava por problemas financeiros e que estava muito empolgado para advogar para um cassino online "por acreditar que iria ganhar muito dinheiro", segundo o documento.

Dinâmica do crime

De acordo com as investigações da DHC, pelo menos dois carros, ambos do modelo Gol de cor branca, participaram da emboscada contra o advogado. Um dos veículos foi apreendido no município de Maricá, na Região dos Lagos, no último sábado.

Ainda conforme a Polícia Civil, no dia do crime, Rodrigo saiu de casa, na Rua Fonte da Saudade, na Lagoa, Zona Sul do Rio, de manhã, e foi para o Centro da cidade num carro de aplicativo. Ele, afirma a investigação, era seguido pelo Gol dirigido por Eduardo. O advogado chegou a seu destino às 11h11, segundo a polícia.

O Gol branco permaneceu parado na Avenida Marechal Câmara até 14h27, horário em que foi substituído pelo outro carro, onde estava o assassino. O segundo veículo ficou no local até o momento do crime, por volta das 17h15. Graças à rota de fuga usada pelos criminosos, a polícia começou a reunir pistas do crime.

Fonte: Extra

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