Sexta-feira, 05 de setembro de 2025

Bombeiro é preso por suspeita de matar PM em briga de trânsito

05/09/2025 às 16h45 Redação

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Militar também é investigado por uma tentativa de homicídio cometida por motivo semelhante contra outra vítima, ocorrida quase um ano após a morte do policial / Foto: Reprodução

Policiais do Núcleo de Crimes Contra Agentes Públicos da Delegacia de Homicídios da Capital(DHC) prenderam, nesta sexta-feira, em Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio,  o subtenente bombeiro Eduardo Lisboa de Araújo. Contra ele havia um mandado de prisão temporária expedido pela 4ª Vara Criminal do Rio . O militar é suspeito de ter feito os disparos que mataram o cabo PM Lucas Rocha de Brito, assassinado durante uma discussão de trânsito, no bairro do Encantado, na noite do dia 17 de maio de 2024.

O bombeiro ainda é investigado pela polícia por outro crime semelhante, ocorrido na área da 30ªDP(Marechal Hermes). Ele é suspeito de ter feito disparos contra um homem , no último dia 9 de maio de 2025, após uma discussão de trânsito, em Marechal Hermes, na Zona Norte.  Desta vez, ele estaria dirigindo um Sandero. Na ocasião, a vítima chegou a ser ferida, mas conseguiu sobreviver aos tiros.  Segundo a DHC, O homicídio e a tentativa de homicídio teriam sido cometidos com a mesma arma, uma pistola que pertence ao militar. Já a morte do cabo PM, lotado na época no 2ºBPM(Botafogo), aconteceu por volta das 22h30, na Rua Manoel Vitorino, no Encantado. O bombeiro estaria com um Celta quando se envolveu numa discussão com o policial.

O PM teria saído do carro que dirigia quando o bombeiro sacou uma arma e atirou.  Lucas Rocha de Brito foi atingido por pelo menos dois disparos. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Segundo a DHC, o uso da mesma arma de fogo em dois crimes graves, e sob circunstâncias semelhantes, mostrou que o suspeito recorre a violência em conflitos banais. E que, por isso, a autoridade policial representou pela prisão temporária, que acabou sendo decretada pela Justiça. 

O bombeiro preso deverá ser submetido a uma audiência de custódia, nos próximos dias, na Central de Custódias de Benfica, na Zona Norte. Na ocasião, um juiz vai avaliar se a prisão é legal ou não. O magistrado também decidirá se o militar continuará preso ou se responderá em liberdade pelo crime.

Fonte: Extra

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