Quarta-feira, 14 de maio de 2025

Cavalos de raça, Porsche e BMW: veja o que foi apreendido em operação em Campos

R$ 218 milhões foram bloqueados em operação deflagrada nesta terça-feira; defesa de principal alvo, o empresário diz que acusações são 'absurdas'

14/05/2025 às 08h58 14/05/2025 às 08h59 Igor Azeredo

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R$ 218 milhões foram bloqueados em operação deflagrada nesta terça-feira; defesa de principal alvo, o empresário diz que acusações são 'absurdas' / Foto: Reprodução

Dezenas de cavalos de raça, carros de luxo, como Porsche, BMW e Dodge RAM, telefones e computadores foram apreendidos, além de R$ 218 milhões bloqueados em ação da Polícia Civil em Campos. A operação Caballus foi fruto de uma investigação da Delegacia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DCC-LD) contra um grupo que supostamente fraudava contratos de licitação em diversas cidades do estado do Rio. Ela levou ao cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão de seis alvos, nesta terça-feira, entre eles o empresário W.C.L., apontado como chefe da organização.

Confira o que foi apreendido ou bloqueado pela operação Caballus:

  • 45 cavalos, com valor aproximado em R$ 6 milhões;
  • 12 veículos, dentre eles um Porsche (avaliado em R$ 1,7 milhão) e um Dodge RAM (R$ 370 mil) e uma BMW X1 (R$ 350 mil);
  • Bloqueio de aproximadamente R$ 218 milhões;
  • 7 computadores;
  • 5 telefones celulares;

Segundo os agentes, os investigados agiam, ao menos, por meio de três empresas aparentemente fantasmas, que vencia licitações realizadas pelos municípios de Quissamã, São Fidélis e Niterói, mas especialmente em Campos. Os contratos tinham a finalidade de fornecer medicamentos e materiais hospitalares, desviando os recursos públicos, em tese, arrecadados ilicitamente, pelo empresário.

Eles também identificaram transações suspeitas e saques fracionados, inclusive com destinação de parte dos valores arrecadados pelas empresas contratadas pelo poder público para pagamento de impostos e outras despesas do haras de W.C.L. Conforme a delegada Ana Carolina Lemos, responsável pelas investigações, o grupo usava contas de laranjas, que serviam apenas de passagem para os recursos desviados.

— Encontramos lojas vazias, sem os equipamentos ou materiais necessários para que prestem esses tipos de serviços. Está muito claro que houve fraude nas licitações, mas isso vai ser melhor elucidado em uma segunda etapa — afirma Ana Carolina.

O advogado Jorge Gomes Bastos Júnior, que representa Wagner no caso, disse que as acusações são ''absurdas'' e a inocência será comprovada ao longo do processo. No entanto, eles disseram que ainda não tiveram acesso ao inquérito, que corre em segredo de justiça.

A operação representou a primeira fase da investigação. Agora, o trabalho dos agentes continua "em busca de outros envolvidos e demais elementos informativos", para "calcular o real prejuízo causado ao erário, e recuperação dos ativos desviados ilicitamente dos cofres públicos", informou a corporação.

Fonte: Extra

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