A Polícia Civil investiga a informação de que a menina Lara Emanuelly Braga, de 3 anos, que morreu com sinais de espancamento no domingo, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, foi agredida porque não queria ir tomar banho. O caso está sendo apura pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) que autuou em flagrante por homicídio qualificado (quando não há chance de defesa da vítima) Carlos Henrique da Silva Junior, de 30, padrasto da criança. Preso por policiais militares na residência onde o assassinato aconteceu, no Bairro Vila Rosali, o suspeito prestou depoimento na especializada e confessou a morte da enteada
A mãe da criança, identificada como Thayssa Braga não estava na casa na hora do crime. Ela havia levado um dos irmãos de Lara para ser atendido numa Unidade de Pronto Atendimento. Segundo o RJTV, outro irmão da menina, de apenas 5 anos, presenciou o assassinato. Ele teria contado ter visto o padrasto bater na menina por duas vezes. E que, em seguida, ela caiu e bateu a cabeça no chão, que passou a sangrar. Pouco depois, Carlos Henrique colocou o corpo de Lara na cama e disse para seu irmão que ela estava apenas dormindo. Pai biológico da criança, o carregador do Ceasa Maike Oliveira Ramos, de 28, que é separado de Thayssa, esteve nesta segunda-feira, no Instituto Médico-Legal de Duque de Caxias, para onde o corpo de Lara foi levado. Como não chegou a registrar a menina em seu nome, ele precisou buscar auxílio de um parente materno da criança para tratar da liberação do cadáver para sepultamento. Por conta da dificuldade, o enterro só deve acontecer nesta terça-feira. Ele descreveu a filha como uma menina alegre que adorava brincar.
— Era uma garota muito inocente, não dava trabalho nenhum. Quando ela me via, só queria ficar agarrada comigo. Era papai pra lá, papai pra cá. Eu falava para ela que a amava também. Estive com a Lara na Páscoa. Agora, no domingo de Páscoa. Eu falei pra ela que ia dar uma bonequinha. Mas aí aconteceu essa tragédia. Isto tudo está sendo muito difícil para mim — disse.
O carregador e Thayssa tiveram três filhos e se separaram pouco antes do nascimento de Lara. Ele contou que soube que a morte da filha teria ocorrido por suspeita de espancamento no IML de Duque de Caxias. Maike contou ter recebido um telefonema da mãe da menina com a notícia inicial de que Lara havia sofrido um engasgo.
— A mãe dela me ligou e disse que ela estava engasgada. Só soube da história do espancamento ao chegar no IML — disse.
O Globo não conseguiu contato com Thayssa, que ainda está abalada com a morte da filha. A DHBF vai investigar se a criança já havia sido espancada outras vezes pelo padrasto, já que vizinhos relataram o costume de ouvir choro de crianças na residência.
Há três anos, outro crime contra uma criança chocou o Rio. O menino Henry Borel, de 4 anos, morreu por suspeita de espancamento na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Na ocasião foram presos o ex-vereador e médico Jairo de Souza Santos Junior, o Jairinho, padrasto da criança, e a mãe de Henry, a professora Monique Medeiros, que namorava o médico. Ainda não há data prevista para realização do julgamento de Monique e de Jairinho.
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