Quinta-feira, 22 de maio de 2025

Crime do brigadeirão: perícia encontra morfina no corpo de empresário

Laudo do IML afirma que também havia no estômago de Ormond quantidades de Clonazepam

06/06/2024 às 09h15 Igor Azeredo

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Laudo do IML afirma que também havia no estômago de Ormond quantidades de Clonazepam / Foto: Reprodução/TV Globo

O Bom Dia Rio teve acesso com exclusividade a um laudo do Instituto Médico-Legal (IML) em que peritos afirmam terem encontrado morfina no corpo de Luiz Marcelo Ormond.

A Polícia Civil acredita que ele morreu ao ingerir um brigadeirão com 60 comprimidos triturados. A morfina é o princípio ativo do remédio tarja-preta, indicado para o alívio de dores intensas, que Júlia comprou — com a retenção da receita.

O que diz o laudo

O documento do IML diz que foi analisado “conteúdo estomacal” do corpo de Ormond e que “foram detectados na amostra as seguintes substâncias”:

Clonazepam;

7-Aminoclonazepam;

Cafeía

Morfina.

O Clonazepam é um ansiolítico para o tratamento de distúrbios epilépticos e de pânico ou depressão. Já o 7-Aminoclonazepam é um metabólito, o resíduo que fica depois que o organismo aproveita a parte útil do medicamento.

O exame não especifica a quantidade dessas substâncias nem afirma se a presença delas causou a morte do empresário — apenas informa o que foi encontrado no trato estomacal. A polícia espera concluir o que matou Ormond nos próximos dias.

A investigação até aqui

Na necrópsia do corpo de Ormond, peritos já haviam encontrado um “líquido achocolatado” no estômago do empresário.

A investigação da 25ª DP (Engenho Novo) também descobriu que Júlia Cathermol, que está presa pelo crime desde a noite de terça-feira (4), comprou 60 comprimidos em uma farmácia no dia 6 de maio. Ela apresentou receita e pagou R$ 158.

Ainda de acordo com a polícia, Júlia agiu a mando de Suyany Breschak, a mulher que se apresenta como cigana e que também está presa.

“Podemos falar com bastante segurança que há elementos nos autos, muitos elementos indicativos, de que a Suyany seria a mandante e arquiteta desse plano criminoso”, afirmou o delegado Marcos Buss.

“A Júlia tinha uma grande admiração, uma verdadeira veneração pela Suyany”, destacou o delegado.

Buss afirmou ainda que Suyany instruiu Júlia a comprar e a moer o Dimorf para acrescentar no brigadeirão. “A própria Suyany teria procurado informações sobre a aquisição de tal medicamento”, frisou.

 

Fonte: g1

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