Uma operação da Polícia Civil e do Procon-RJ cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a uma empresa, registrada nos municípios de Nova Friburgo, na Região Serrana, e outro em São Fidelis. Uma influenciadora e o irmão dela são investigados no processo, suspeitos de aplicar golpes contra consumidores por um site que vendia calçados para todo o Brasil. Os produtos eram vendidos em versões falsificadas, usadas ou sequer eram entregues aos compradores. Segundo as investigações, cerca de 100 pessoas foram vítimas da fraude.
A influenciadora mora em Vila Velha, no Espírito Santo, mas a empresa de e-commerce utilizava endereços no Rio. Durante as buscas, os policiais a prenderam por maus-tratos contra a filho, de 10 anos, encontrado sozinho no apartamento que tinha condições insalubres.
A empresa, da qual ela e o irmão eram sócios, acumula mais de 700 denúncias em plataformas de reclamação e no Procon. Os produtos eram vendidos com preços totalmente discrepantes dos originais vendidos nas lojas e sem nota fiscal.
Uma das vítimas é um jornalista, que denunciou o caso à Polícia Civil do Rio. Na casa da suspeita, foram apreendidos mais de 15 cartões de crédito, 10 telefones celulares, três notebooks e diversos relógios. A investigação segue em andamento para identificar o fabricante do produto falsificado.
— Há um trabalho de monitoramento de inteligência na fabricação desses tênis. Nós já estamos com uma investigação desmembrada exatamente para identificar as fábricas. Algumas atuam no Brasil, mas também tem material importado de forma clandestina que ingressa sem pagamento de imposto no país — afirma o coordenador de Delegacias Especializadas da Polícia Civil, André Neves.
A influenciadora foi detida pelas autoridades ao chegar em casa de uma boate, e teria deixado o filho sozinho. O local estava sujo, com fezes de cachorro e restos de comida espalhados. Os agentes cumpriram nove mandados de busca e apreensão contra a empresa da influenciadora em uma operação conjunta da Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (SEDCON), a Secretaria de Estado de Polícia Civil, a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio, a Polícia Militar, o Procon-RJ e órgãos parceiros do Espírito Santo.
A suspeita foi presa em flagrante. Ela vai responder por maus-tratos, crime contra o consumidor e estelionato. Já seu irmão pode responder por estelionato e crime contra o consumidor. Ele não foi preso, mas a Justiça determinou que ele se apresente em 24 horas. Ambos serão monitorados por tornozeleira eletrônica até o final do processo. A Justiça também determinou bloqueios de bens e de contas bancárias, desativação e derrubada de sites e domínios relacionados aos investigados.
O titular da Delegacia do Consumidor, Wellington Vieira, solicitou que as vítimas da empresa Equipe Tênis procurem a Delegacia do Consumidor para formalizar as representações e solicitar o ressarcimento do prejuízo.
— É muito importante que as pessoas compareçam na Delegacia do Consumidor para fazer essa solicitação, se apresentem como vítimas, trazendo os documentos que comprovem a transação comercial. Assim, eles entram no inquérito e podem, futuramente, fazer seus pedidos de ressarcimento — explica o delegado.
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