Quinta-feira, 07 de agosto de 2025

Homem confessa ter matado amante de 73 anos e enterrado corpo em banheira

07/08/2025 às 16h56 Redação

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Juan Tejedor Baron disse ter matado o parceiro depois que a vítima revelou ter testado positivo para HIV / Foto: Reprodução

Um homem foi condenado por assassinar o seu companheiro, numa das comunidades mais exclusivas do Havaí (EUA), na última segunda-feira (4/8). O corpo da vítima foi encontrado em estado de decomposição, envolto em concreto dentro de uma banheira na mansão onde vivia, localizada no luxuoso condomínio fechado Hawaii Loa Ridge, em Honolulu.

Juan Tejedor Baron, hoje com 25 anos, declarou-se culpado pelo assassinato do parceiro, Gary Ruby, de 73 anos, em 2022. À polícia, ele disse ter matado Ruby depois que a vítima revelou ter testado positivo para HIV.

Segundo documentos judiciais, Juan usou um cinto para estrangular Gary até a morte. Em seguida, arrastou o corpo até a banheira e cortou o pulso da vítima na tentativa de simular um suicídio.

Depois de assassinar o companheiro, Juan como despejou cimento sobre o corpo e tentou se apropriar ilegalmente da casa e do carro da vítima. A residência havia sido adquirida por Gary em 2002, por cerca de US$ 2,2 milhões (mais de R$ 12 milhões).

A investigação começou após o irmão de Gary comunicar à polícia que não tinha notícias dele há semanas. O último e-mail enviado por Gary mencionava que havia "conhecido um novo interesse amoroso chamado Juan", descrevendo-o como bem mais jovem.

Para tentar disfarçar o odor do cadáver, o assassino espalhou pó de café por cima do concreto, segundo a acusação. A macabra tentativa de ocultação não impediu que autoridades localizassem o corpo, que precisou ser escavado da banheira.

Juan foi localizado dentro de um compartimento escondido em um ônibus que seguia rumo ao México, em Anaheim, na Califórnia. Ele foi preso e se declarou culpado por homicídio em segundo grau. Como parte do acordo judicial, os promotores vão recomendar uma pena mínima de 20 anos ao conselho de liberdade condicional do Havaí.

O advogado de defesa afirmou que Juan desejava assumir a culpa há algum tempo, mas que a equipe jurídica identificou indícios de má conduta por parte de um ex-promotor do caso, que teria exibido fotos do crime em apresentações públicas — o que poderia ter influenciado futuros jurados. Com o acordo, a Promotoria se comprometeu a retirar essa parte da acusação.

De nacionalidade colombiana, Juan está nos EUA com o visto vencido. Caso receba liberdade condicional no futuro, será entregue às autoridades da Imigração para início do processo de deportação.

Fonte: Extra

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