Sábado, 02 de agosto de 2025

Homem é preso pelo 'golpe da falsa imobiliária'; grupo prometia casa e fugia

Segundo as investigações, os criminosos atuavam principalmente contra pessoas humildes, com dificuldades de acesso ao crédito imobiliário

25/07/2025 às 09h29 25/07/2025 às 09h29 Igor Azeredo

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Segundo as investigações, os criminosos atuavam principalmente contra pessoas humildes, com dificuldades de acesso ao crédito imobiliário / Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Civil prendeu no Centro do Rio um homem apontado como integrante de uma quadrilha que enganava pessoas na compra da casa própria. No entanto, tudo não passava de golpe. 

Segundo as investigações, os criminosos atuavam principalmente contra pessoas humildes, com dificuldades de acesso ao crédito imobiliário. As vítimas eram atraídas por promessas de facilidades.

O golpe funcionava da seguinte forma: os estelionatários identificavam imóveis anunciados em plataformas digitais e republicavam os anúncios em outros sites, alterando os dados de contato para incluir o número de WhatsApp dos golpistas. Com isso, conseguiam atrair interessados e marcar visitas aos imóveis.

Após a visita, os criminosos iniciavam o processo de “venda”, exigindo um depósito inicial como entrada e prometendo a formalização do contrato com parcelas mensais.

Foi isso que aconteceu com uma vítima que foi atraída por um imóvel no bairro de Cosmos e chamada ao escritório para assinar os documentos. O valor acordado pela casa foi de R$ 30 mil, com entrada de R$ 5.600 e 390 parcelas de R$ 860.

No entanto, os agentes contaram que tudo não passava de um golpe. Os policiais estiveram na casa e descobriram que os verdadeiros proprietários haviam feito o anúncio em uma plataforma de vendas e não na corretora dos golpistas. De acordo com a polícia, os donos do imóvel não tinham qualquer envolvimento com o golpe.

Bando dava golpes em um ‘coworking’

A polícia descobriu que o grupo usava um coworking — espaço compartilhado entre diversas empresas e empreendedores —, na Avenida Rio Branco, para dar os golpes.

O local era alugado por hora e utilizado pelos golpistas para simular uma estrutura comercial legítima. Apesar de ser alugado pela quadrilha, o espaço não tinha qualquer vínculo com os criminosos.

Ainda segundo a polícia, os pagamentos das supostas vendas eram feitos para uma conta vinculada à empresa Zurich Soluções Imobiliárias Ltda, que possui CNPJ ativo, mas nunca teve endereço físico.

Nesta quinta, quando os agentes estiveram na sede da falsa imobiliária, Leandro da Silva estava com uma vítima. Ele foi preso em flagrante e vai responder por estelionato e associação criminosa. Segundo a polícia, uma falsa corretora e o mentor do esquema já foram identificados.

A TV Globo não conseguiu localizar as defesas de Leandro Silva e da empresa Zurich Soluções Imobiliárias Ltda.

Fonte: g1

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