Terça-feira, 30 de abril de 2024

Influenciadores com milhões de seguidores são investigados por falsas rifas na internet

Agentes da Delegacia do Consumidor saíram para cumprir 7 mandados de busca e apreensão contra 5 alvos.

17/04/2024 às 09h02 17/04/2024 às 09h29 Igor Azeredo

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Agentes da Delegacia do Consumidor saíram para cumprir 7 mandados de busca e apreensão contra 5 alvos. / Foto: Ascom PCERJ

A Polícia Civil do RJ iniciou nesta quarta-feira (17) a Operação Sorte Grande, contra falsas rifas na internet, em um esquema que movimentou pelo menos R$ 15 milhões.

Segundo as investigações da Delegacia do Consumidor (Decon), influenciadores com milhões de seguidores nas redes sociais divulgavam sorteios de bens que nunca eram entregues.

Agentes saíram para cumprir 7 mandados de busca e apreensão contra 5 alvos. O grupo é investigado por estelionato, crime contra a economia popular e associação criminosa.

Os investigados

  • Luiz Guilherme de Souza, o Gui Polêmico: 15 milhões de seguidores
  • Samuel Bastos de Almeida, o Almeida do Grau: 450 mil seguidores
  • Nathanael Cauã Almeida de Souza, o Chefin: 13,5 milhões de seguidores

De acordo com o inquérito, os influenciadores promoviam rifas com prêmios em dinheiro, lotes de telefones celular, veículos de luxo e até mesmo apartamentos. Para dar credibilidade ao negócio, os golpistas simulavam a entrega dos bens mais valiosos para comparsas e publicavam os vídeos em seus perfis.

Já prêmios mais simples, segundo o delegado Luiz Henrique Marques, eram de fato dados aos ganhadores, a fim de estimular os jogos.

Como eram as rifas

Em um sorteio valendo um carro e uma moto, no ano passado, cada tíquete valia R$ 0,35, e o apostador tinha de escolher números de 0 a 9.999.999, ou 10 milhões de combinações possíveis.

Em sorteios regulares baseados na Loteria Federal são utilizados 5 números de 0 a 9, resultando em 100 mil possíveis combinações.

A polícia suspeita que os concursos eram extraídos sem qualquer auditoria ou meios para que o participante pudesse acompanhar. Com os mandados desta quarta, a Decon espera obter detalhes das plataformas que operam esses sorteios — quase sempre com sede no exterior.

Fonte: g1

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