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02/11/2025 às 15h27
Redação Ururau
O caso de Penélope, conhecida como “Japinha”, morta durante a megaoperação no Rio de Janeiro na última terça-feira (28), voltou a gerar debate sobre a curiosidade mórbida das pessoas por fotos de mortos. A imagem da jovem, com o rosto desfigurado, circulou rapidamente nas redes sociais, levando a irmã da vítima a fazer um apelo público: “Parem de postar fotos dela morta, estamos sofrendo muito”.
Sim. De acordo com informações oficiais da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Japinha foi atingida no rosto por um disparo de fuzil durante confronto com policiais e não sobreviveu. Ela era considerada linha de frente do Comando Vermelho (CV) e resistiu à abordagem policial, trocando tiros com os agentes durante a operação.
A morte da jovem mostra, de forma trágica, a realidade da violência nos complexos do Alemão e da Penha. Fotos e vídeos do corpo circularam nas redes sociais, o que levou à manifestação da família, pedindo respeito e o fim da circulação das imagens.
Japinha ganhou notoriedade nas redes sociais por postar fotos ostentando armas e roupas militares. Durante a operação Contenção, que envolveu cerca de 2.500 agentes das Polícias Civil e Militar, ela resistiu à abordagem e disparou contra os policiais, sendo atingida fatalmente.
A operação, uma das mais letais da história recente do Brasil, resultou em 121 mortes: 54 civis no dia da ação, 63 corpos encontrados em área de mata no dia seguinte e quatro policiais (dois militares e dois civis).
Após a divulgação das fotos de Japinha morta, a irmã da jovem pediu que as imagens não fossem mais compartilhadas e passou a usar a conta da irmã para publicar mensagens de homenagem.
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