Quinta-feira, 14 de agosto de 2025

MC Poze do Rodo já pode fazer shows fora do RJ e tem carro de luxo devolvido pela Justiça

14/08/2025 às 12h43 Redação

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Cantor é investigado por apologia ao crime e por envolvimento com o tráfico de drogas / Foto: Reprodução / RECORD

A Justiça do Rio de Janeiro autorizou, nesta quarta-feira (13), o cantor MC Poze do Rodo a retomar sua agenda de shows fora do estado do RJ e determinou a devolução de sua BMW, apreendida durante sua prisão em maio. A decisão foi tomada pela juíza substituta Beatriz de Oliveira, da 1ª Vara Criminal Regional de Jacarepaguá, que revogou quatro das seis medidas cautelares impostas ao artista.

Poze, Marlon Brendon Coelho Couto, é investigado por apologia ao crime, envolvimento com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro para a facção Comando Vermelho.

Na decisão, a juiza afirmou que as medidas revogadas — como o comparecimento mensal em juízo e a proibição de sair da comarca — prejudicavam o exercício da atividade profissional do cantor, que sustenta outras pessoas e suas famílias. “A manutenção das cautelares configura antecipação de pena”, escreveu.

Sobre o carro, a juíza destacou que não há qualquer evidência nos autos de que o veículo tenha sido utilizado para prática de crimes.

Apesar da flexibilização, MC Poze ainda deve cumprir quatro medidas cautelares: Informar telefone para contato imediato com a Justiça, não mudar de endereço sem autorização judicial, não se comunicar com investigados, testemunhas ou pessoas ligadas ao Comando Vermelho, e entregar o passaporte à Secretaria do Juízo.

Lembre o caso:

MC Poze do Rodo foi preso em maio por agentes da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes), acusado de apologia ao crime e envolvimento com o tráfico de drogas. Segundo a Polícia Civil, o cantor também é investigado por lavagem de dinheiro ligado à facção Comando Vermelho.

As autoridades afirmam que suas músicas exaltam o tráfico e o uso de armas, e que seus shows ocorrem em áreas dominadas pela facção, com presença de criminosos armados. A polícia aponta que os eventos são usados estrategicamente para gerar lucro com a venda de drogas e financiar atividades criminosas.

O advogado de MC Poze do Rodo, Fernando Henrique Cardoso, criticou o que considera uma tentativa de criminalizar determinados gêneros musicais, comparando a situação à repressão histórica sofrida pelo samba.

As investigações seguem em andamento, e outros artistas também estão sendo investigados pela Polícia Civil por suspeita de apologia ao tráfico de drogas.

Fonte: R7

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