Sábado, 28 de junho de 2025

MPRJ e Polícia Federal desarticulam esquema milionário de fraudes com criptoativos

As investigações começaram para apurar uma sofisticada fraude cibernética de quase R$ 15 milhões

19/12/2024 às 15h55 Girlane Rodrigues

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As investigações começaram para apurar uma sofisticada fraude cibernética de quase R$ 15 milhões

A 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro, em conjunto com a Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (CSI/MPRJ) e a Delegacia de Repressão aos Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal, deflagrou, nesta quinta-feira (19/12) a Operação Cryptoland. A ação cumpriu um mandado de prisão e três mandados de busca e apreensão expedidos pela 14ª Vara Criminal da Capital.

As investigações tiveram início para apurar a subtração de US$ 2.360.632,45 (cerca de R$ 14,7 milhões) por meio de uma sofisticada fraude cibernética. A vítima foi uma Exchange com sede em Nova York, que atua também no mercado brasileiro.

De acordo com o MPRJ, o acusado explorou uma vulnerabilidade no sistema da Exchange, realizando mais de 600 operações de swap de criptoativos em um período de aproximadamente 10 horas. A fraude permitiu a subtração da quantia milionária descrita. Além disso, segundo a denúncia, o rastreamento em blockchains revelou um fluxo de movimentações no valor de US$ 30.481.601,35 (cerca de R$ 190 milhões), entre a data do crime e o oferecimento da denúncia. Não foram apresentadas justificativas legais para esse volume expressivo de negociações.

Os promotores de Justiça Fabiano Cossermelli Oliveira e Diogo Erthal, responsáveis pela operação, destacaram que o uso de técnicas avançadas de investigação e de ferramentas de rastreamento permitiu identificar e documentar os crimes atribuídos ao acusado, bem como sua milionária movimentação de ativos virtuais sem lastro comprovado. Segundo eles, isso demonstra como a transparência e a imutabilidade das blockchains podem ser aliadas na persecução penal.

Os promotores também ressaltaram a colaboração de várias prestadoras de serviços de ativos virtuais, sediadas em diferentes países, que cumpriram prontamente as medidas cautelares determinadas pelo Judiciário. Segundo eles, essa cooperação internacional demonstra a importância de manter canais estreitos entre o MPRJ e as Exchanges para aplicar a lei com eficiência em um cenário dinâmico e global como o do mercado cripto.

Fonte: Ascom

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