Sábado, 01 de novembro de 2025

Musa do tráfico, 'Japinha do CV' teve o rosto desfigurado com tiro de fuzil no Alemão

Ela estava vestida com roupa camuflada e colete tático, preparado com espaços para carregadores de fuzil, o que confirma seu papel ativo na linha de frente da facção

29/10/2025 às 09h31 29/10/2025 às 09h32 Igor Azeredo

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Ela estava vestida com roupa camuflada e colete tático, preparado com espaços para carregadores de fuzil, o que confirma seu papel ativo na linha de frente da facção / Foto: Reprodução

Uma das principais soldados de linha de frente do Comando Vermelho (CV), conhecida pelos apelidos “Penélope” e “Japinha”, morreu durante intenso confronto com as forças de segurança nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, nessa terça-feira (28/10).

Penélope foi atingida por um disparo de fuzil que esfacelou sua cabeça, após resistir a abordagem e abrir fogo contra os agentes.Ela estava vestida com roupa camuflada e colete tático, preparado com espaços para carregadores de fuzil, o que confirma seu papel ativo na linha de frente da facção.

Apontada como uma figura de confiança dos líderes locais do tráfico, Penélope costumava atuar na proteção de rotas de fuga e na defesa dos pontos estratégicos de venda de drogas. Seu corpo foi encontrado próximo a um dos acessos principais da comunidade após horas de tiroteio.

Operação letal

A morte de Penélope ocorreu durante a maior e mais letal operação policial da história do estado, que terminou com 64 mortos — incluindo quatro policiais — e 81 presos.

Segundo o Palácio Guanabara, a ação mobilizou 2,5 mil agentes de diversas corporações, entre Polícia Civil, Polícia Militar e unidades especiais, com o objetivo de conter o avanço territorial do Comando Vermelho e desarticular sua base logística.

Moradores relataram madrugada de terror, com helicópteros sobrevoando as comunidades e blindados abrindo caminho por becos e vielas. O barulho de tiros e explosões se estendeu até o amanhecer, especialmente nas regiões da Grota, Fazendinha e Vila Cruzeiro.

Apesar do cerco, parte dos criminosos conseguiu escapar por rotas alternativas. Agentes encontraram túneis e passagens camufladas entre casas e muros, usados para fuga coordenada, lembrando a manobra vista há 15 anos, durante a histórica invasão ao Alemão, em 2010.

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