Domingo, 10 de agosto de 2025

O que a polícia diz sobre casal que foi namorar e caiu em penhasco de 400 metros

09/08/2025 às 17h35 Redação

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Adriana Machado Ribeiro, de 42 anos, e Marcone da Silva Cardoso, de 26, foram encontrados mortos, sem roupas / Foto: Reprodução/Redes sociais

A polícia ainda investiga a morte do casal que foi namorar no carro e caiu de um penhasco de 400 metros em Venda Nova do Imigrante, na Região Serrana do Espírito Santo. A principal hipótese é de que o movimento do casal dentro veículo tenha provocado a queda.

"O que a gente imagina, pelo que olhou, é que o movimento deles dentro do carro que empurrou o veículo, fez andar alguns metros e desceu. Ele estava estacionado em uma área mais afastada da rampa, um local mais ermo, possivelmente escolhido por eles para ter mais privacidade", explicou o delegado que investiga o caso, Alberto Roque Peres.

O que colabora com a linha de investigação da Polícia Civil é o fato de que o freio de mão do carro estava acionado e o cinto de segurança intacto, sem ter sido usado.

Apesar do inquérito continuar em andamento, à espera do resultado de exames da perícia, não há indícios de crime. "Tudo leva a crer que foi mesmo uma fatalidade", completou o delegado.

Adriana Machado Ribeiro, de 42 anos, e Marcone da Silva Cardoso, de 26, foram encontrados mortos, sem roupas, após o carro onde estavam despencar de uma rampa de voo livre.

O acidente aconteceu na madrugada do dia 4 de agosto. Segundo a Polícia Civil, o casal estava no carro, que caiu no paredão de 400 metros

Ao bater nas primeiras pedras, a mais de 100 metros do local da queda, o corpo do casal foi ejetado. O veículo continuou capotando, até parar a uma distância de 300 metros à frente.

O irmão da vítima contou ao g1 e aos policiais que Adriana e Marcone tinham saído para namorar depois de voltarem de uma festa na cidade de Castelo, município vizinho.

Cronologia do acidente:

O casal Adriana e Marcone foram a uma festa com o irmão de Marcone e a namorada dele, em Castelo, cidade vizinha de Venda Nova do Imigrante.

Adriana e Marcone deixaram o casal em casa e foram até a Rampa de Voo Livre do Filetti, no carro, para namorar.

Por volta de 1h, segundo o delegado, o carro caiu do paredão.

100 metros depois da queda, ainda no meio do paredão, Adriana e Marcone foram ejetados do veículo.

Eles foram encontrados sem as roupas. Ele estava mais próximo do carro.

Após eles serem ejetados, o veículo continuou capotando por mais 300 metros morro abaixo até parar, todo destruído.

Rampa é aberta a visitantes

O acidente aconteceu na área onde fica Rampa de Voo Livre do Filetti, que é de acesso público e usada por praticantes de esportes como asa-delta e parapente.

No entanto, o local exato onde o carro foi encontrado faz parte de uma propriedade particular. Segundo o delegado, foi um trabalhador que capinava o terreno quem encontrou o veículo e acionou a Polícia Militar por volta das 7h da manhã.

"Moradores relataram ter ouvido um barulho muito forte entre 1h30 e 2h da manhã, mas como estava escuro e o mato era alto, ninguém conseguiu ver nada na hora", explicou Peres.

Casal estava junto há cerca de seis meses

A polícia apurou que Marcone e Adriana estavam juntos há cerca de seis meses. Amigos e familiares contaram que os dois tinham ido a uma festa naquela noite e que o relacionamento era tranquilo, sem relatos de brigas ou histórico de violência.

Marcone era natural de Belo Horizonte (MG) e morava em Venda Nova do Imigrante havia pouco tempo. Adriana era moradora da cidade e trabalhava em uma padaria conhecida da região há 15 anos.

"Eles não tinham passagens pela polícia. Eram trabalhadores, conhecidos na cidade", disse o delegado.

Perícia vai indicar se houve ingestão de álcool

O inquérito segue em andamento. Laudos da perícia, inclusive os cadavéricos, vão ajudar a esclarecer pontos importantes da investigação, como a dinâmica da queda, a causa da morte e se houve ingestão de bebida alcoólica. Os exames podem levar até 30 dias para ficarem prontos.

Apesar da suspeita de acidente, a polícia não descarta outras possibilidades até que os laudos fiquem prontos. “Como a circunstância é incomum, a investigação foi instaurada. Mas tudo leva a crer que foi mesmo uma fatalidade. Uma tragédia que serve de alerta para outras pessoas que costumam parar em locais ermos, isolados, durante a noite, sem conhecer bem o terreno”, concluiu o delegado.

Fonte: G1 ES

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