Quinta-feira, 19 de junho de 2025

Operação mira esquema que usava 'quentinhas' para entregar drogas e celulares em presídios

Agentes da Seap flagraram o motorista de uma van de entregando quentinhas adulteradas

17/06/2025 às 09h05 Igor Azeredo

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Agentes da Seap flagraram o motorista de uma van de entregando quentinhas adulteradas / Foto: Ilustração/RD News

A Polícia Civil do Rio faz uma operação, na manhã desta terça-feira (17), para apurar a entrada de drogas e celulares em presídios.

A Operação “Menu do Crime" mira uma quadrilha que utilizava "quentinhas" para entregar os materiais em penitenciárias do Rio.

Os agentes cumprem mandados de busca e apreensão em endereços no Centro, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Jacarepaguá e Bangu, na Zona Oeste, Ilha do Governador, na Zona Norte, e Duque de Caxias e São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

A ação deflagrada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) conta com o apoio de unidades dos departamentos-gerais de Polícia Especializada (DGPE), da Capital (DGPC), e da Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

Van entregava quentinhas

As investigações se iniciaram a partir de uma prisão realizada no presídio Nelson Hungria, em Bangu, em 2023, quando agentes da Seap flagraram o motorista de uma van de entregando quentinhas adulteradas.

Foram apreendidos em seu interior 20 kg de drogas, entre maconha e cocaína, 71 telefones celulares, 19 chips para telefone celular, 96 carregadores de telefone celular, 96 fones de ouvido e três balanças de precisão. Além do motorista, dois agentes da Seap também foram presos por terem facilitado a entrada dos bens.

Segundo as investigações, os criminosos aliciavam pessoas na empresa que fornecia as marmitas para que não colocassem os lacres corretos na van, deixando-os com o motorista.

No caminho do presídio, o veículo desviava a rota e parava em estabelecimentos para realizar a troca de marmitas. O lacre correto era colocado e a van seguia para a unidade prisional. Nos presídios, policiais penais facilitavam a entrada, não realizando as vistorias, permitindo que as quentinhas com drogas, celulares e outros ilícitos chegassem até os presos.

 

Fonte: Metrópoles

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