A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu que "narcoterroristas" do Complexo de Israel, na Zona Norte da capital, atiraram de propósito contra pessoas que estavam em vias expressas durante uma operação ocorrida em outubro de 2024. O ataque resultou na morte de três homens e ferimentos em outras vítimas. Cinco criminosos foram indiciados pelo crime, investigado pelas delegacias de Homicídios da Capital (DHC) e da Baixada Fluminense (DHBF), incluindo Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, apontado como mandante da ação e ligado ao Terceiro Comando Puro (TCP).
Na época do crime, durante uma coletiva, o governador Cláudio Castro chegou a classificar o ataque como um ato de "terrorismo", destacando que os criminosos dispararam aleatoriamente para atingir pessoas inocentes, com o objetivo de intimidar a população e dificultar a ação das forças de segurança.
— O que os traficantes fizeram foi um ato de terrorismo. Entramos 15 vezes no Complexo de Israel sem qualquer problema. São terroristas. Os disparos não foram em direção à polícia. O ônibus atingido estava do outro lado da Avenida Brasil — disse Castro.
Os disparos, segundo a polícia, foram direcionados para Avenida Brasil, Linha Vermelha e Rodovia Washington Luiz. O objetivo, de acordo com as autoridades, era evitar a ação das forças de segurança para combater roubos de veículos e de cargas. O ataque teria ocorrido na direção oposta aos policiais, demonstrando a intenção de atingir a população.
Os inquéritos apontam que a prática de crimes por integrantes de facções criminosas, principalmente os homicídios, só ocorre com a autorização dos chefes. Por isso, além dos acusados de fazerem os disparos, os bandidos que estão à frente dos traficantes do TCP que atuam na do Complexo de Israel também foram responsabilizados.
Tanto Peixão quanto outros quatro criminosos responderão por homicídio qualificado, participação em organização criminosa armada e associação para o tráfico. Os inquéritos da DHC e da DHBF foram encaminhados ao Ministério Público.
Segundo a Polícia Militar, a operação do dia 24 de outubro do ano passado visava ao combate do roubo de cargas e veículos por criminosos do Complexo de Israel. O confronto durou quase três horas, e chegou a paralisar serviços de transporte público, como BRTs e trens, afetando a rotina de milhares de cariocas. Três pessoas morreram por balas perdidas e outras três ficaram feridas.
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