A Polícia Federal prendeu preventivamente o pastor Tupirani da Hora Lores, da igreja pentecostal Geração Jesus Cristo, na manhã desta quinta-feira (24). O líder religioso é responsável por produzir e publicar uma série de vídeos com conteúdo de ódio contra o povo judeu.
Ele é investigado há pelo menos um ano por conta dos discursos de discriminação e extermínio. A operação desta quinta foi batizada de Rófesh, que significa 'liberdade' em hebraico. Tupirani foi preso com uma camiseta escrito 'Não sou vacinado'.
Policiais federais do Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos (GRCC) cumpriram os mandados de prisão preventiva e apreensão no Morro do Pinto, bairro do Santo Cristo, região central do Rio, onde fica a igreja. Os mandados foram expedidos pela 8ª Vara Federal Criminal. Além da prisão de Tupirani, agentes apreenderam o seu celular, de onde disparava diversas mensagens discriminatórias em aplicativos.
Tupirani foi a primeira pessoa condenada no Brasil por intolerância religiosa. Em 2009, ele chegou a ser preso, junto com um fiel, pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática da Polícia Civil. À época, seus principais alvos eram os fieis da Assembleia de Deus e seguidores da umbanda e do candomblé.
Recentemente, Tupirani ficou conhecido também por vídeos com ataques a quem professa a fé judaica. Em um deles, chama os judeus de 'vermes' e pede o 'massacre' deles. Em outras publicações, o líder religioso ofende negros, mulheres e o grupo LGBTQIA+, pede o fechamento do Congresso, inclusive com palavrões, e 'morte' aos membros do Supremo Tribunal Federal. O pastor diz também que ele e seus fieis não serão vacinados contra a covid-19 - Tupirani chegou a distribuir a camisa com a frase 'Não sou vacinado' para toda a igreja.
A igreja Geração Jesus Cristo, comandada por Tupirani, é a responsável pelas diversas pichações em muros e calçadas da cidade do Rio, com as inscrições "Bíblia sim, Constituição não" e "2070 Jesus voltará. Não somos maçons".
Tupirani vai responder pelos crimes de racismo, ameaça e incitação e apologia ao crime. A pena pode chegar a 26 anos de reclusão.
Em nota, a Federação Israelita do Rio de Janeiro (Fierj) afirmou que a prisão do pastor "é a certeza da aplicação da lei contra o racismo que poderá em um primeiro momento conter esse mal que alicerça o ataque a segmentos historicamente discriminados. Em outra vertente, a educação para que as gerações futuras não mais reproduzam o racismo".
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