Quinta-feira, 15 de maio de 2025

Professor de jiu-jitsu foi executado por causa de ciúmes

14/05/2025 às 20h47 Redação

Facebook Whatsapp Twitter
Facebook Whatsapp Twitter
Rhaylan Moraes de Almeida, 35 anos, matou o lutador com tiros pela costa. / Foto: Reprodução

O professor de jiu-jitsu Stanley Stein, 48 anos, foi executado a tiros por causa de ciúmes. O crime foi cometido por Rhaylan Moraes de Almeida, de 35 anos, atual namorado da ex-companheira de Stanley, Nicole Aparecida Muniz Liberato, de 23 anos. O casal foi preso pela Polícia Civil e vai responder por homicídio qualificado.

O caso aconteceu no bairro Araças, em Vila Velha, Grande Vitória, no dia 28 de fevereiro deste ano. Câmeras de segurança registraram o momento do assassinato.

Segundo o chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, delegado Daniel Fortes, Stanley e Nicole se relacionaram entre abril e dezembro do ano passado.

Em janeiro deste ano, ela começou a namorar Rhaylan. Em depoimento, ela disse que, mesmo após o fim do relacionamento, o ex-companheiro continuava indo atrás dela.

"Ela relatou ao Rhaylan que estava se sentindo incomodada. Após isso, Nicole indicou onde a vítima morava e deu detalhes da rotina do professor. Em seguida, a partir do dia 23 de janeiro, o suspeito começou a monitorar Stanley", detalhou o delegado.

As investigações apontaram que o preso chegou a ir ao local do crime no dia anterior para cometer o assassinato, mas desistiu ao ver Stanley acompanhado da filha. No dia 28 de fevereiro, no entanto, voltou armado, esperou o professor sair de casa e atirou quatro vezes, sendo dois disparos fatais.

Imagens de câmeras de segurança mostram Stanley sendo atingido pelas costas. O assassinato foi cometido na frente da casa dos pais da vítima. Segundo a PC, o pai dele presenciou o crime da varanda da residência.

O assassino utilizou uma arma registrada no nome dele — uma pistola calibre 9 mm — e frequentava clube de tiro, o que explicaria a precisão dos disparos.

"Em nenhum momento ele se aproximou para conferir se a vítima havia morrido. Sabia o que estava fazendo", disse o delegado.

As investigações também mostraram que Rhaylan tentou montar uma versão de legítima defesa. Ele esperava ser reconhecido por Stanley para provocar um confronto e justificar o assassinato, alegando uma briga anterior.

Durante a investigação, a polícia descobriu ainda que, após o crime, Rhaylan tentou apagar rastros que o ligavam ao homicídio. Ele adulterou o sistema de câmeras da loja onde trabalhava, apagando as imagens do dia do assassinato.

A investigação avançou após a Polícia Civil conseguir imagens que mostravam o carro usado pelo executor. Com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foi possível confirmar que o veículo, um Fiat Siena, não era clonado e pertencia à família de Rhaylan.

 

Fonte: G1 ES

Últimas Notícias

EM ALTA

Aviso importante: a reprodução total ou parcial de qualquer conteúdo (textos, imagens, infográficos, arquivos em flash etc) do Portal Ururau não é permitida sem autorização e os devidos créditos e, caso se configure, poderá ser objeto de denúncia tanto nos mecanismo de busca quanto na esfera judicial. Se você possui um blog ou site e deseja estabelecer uma parceria com o Portal Ururau para reproduzir nosso conteúdo, entre em contato através do email: comercial@ururau.com.br

Todos os direitos reservados - Ururau Copyright 2008-2022 Desenvolvimento Jean Moraes