Sexta-feira, 16 de maio de 2025

Soldado influencer é expulso da PM por abandonar o trabalho para visitar camarote

15/05/2025 às 22h36 Redação

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Paulo Rogério da Costa Coutinho, conhecido nas redes sociais como 'Demolidor', ganhou fama por divulgar e comentar vídeos de ações policiais / Foto: Reprodução/Instagram

O soldado Paulo Rogério da Costa Coutinho, da Polícia Militar do Estado de São Paulo, foi demitido pela Corregedoria da corporação por ter abandonado um posto de serviço no Sambódromo do Anhembi durante os desfiles das escolas de samba no carnaval de 2022. Ele atuava no 18º BPM, na Zona Norte da capital paulista, e foi expulso por descumprimento de função.

Segundo a decisão, publicada em Diário Oficial nesta quarta-feira, Paulo Rogério deixou o ponto de revista de público no qual atuava para visitar um dos camarotes do Sambódromo, onde permaneceu por quase duas horas.

Na ocasião, ele estava acompanhado do também soldado da PM Leandro Celestrin Medina, que também foi denunciado e deve cumprir reclusão de 10 dias em quartel da corporação, mas foi absolvido da expulsão por falta de provas.

Na decisão da Corregedoria, são usados os termos "ato atentatório à Instituição e ao Estado" e "transgressão disciplinar de natureza grave". O documento afirma que não há qualquer registro de solicitação ou ocorrência que justifique a presença dos militares no camarote, e ressalta que, apesar da defesa do acusado alegar quadro de insanidade mental, Paulo Rogério teria faltado à avaliação médica para elaboração do laudo.

De acordo com a defesa do investigado, ele permaneceu no camarote pois estava atendendo fãs que pediam fotos. O agora ex-militar, conhecido nas redes sociais como "Demolidor", ganhou fama por divulgar e comentar vídeos de ações policiais, além de ter tatuagens no rosto, o que, segundo o próprio, são motivo de perseguições dentro da corporação.

Procurado, o advogado de Paulo Rogério, João Carlos Campanini, questiona a falta de igualdade das penas aplicadas e afirma que a decisão foi “política e por questões de bastidores”. Agora, a defesa tentará reverter a decisão por meio de recurso junto ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ou, se preciso, ao Tribunal de Justiça do Estado.

Fonte: O Globo

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