Quinta-feira, 17 de julho de 2025

Suspeitos de integrar a maior milícia do Rio são presos pela Polícia Civil

Com eles foram apreendidos uma pistola, quatro carregadores de fuzil, um caderno de anotações da contabilidade da milícia e um veículo com chassi roubado

01/10/2024 às 12h21 01/10/2024 às 12h27 Raysa Terra

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Com eles foram apreendidos uma pistola, quatro carregadores de fuzil, um caderno de anotações da contabilidade da milícia e um veículo com chassi roubado / Foto: Reprodução

Policiais civis prenderam em flagrante, nesta terça-feira, quatro homens suspeitos de integrar a Milícia do Zinho, atualmente comandada por Paulo David Guimarães Ferraz da Silva, o Naval. Patrick Gomes de Carvalho, Felipe de Oliveira Magalhães, Natan de Lucas Lima Ferreira e Fabiano Alves da Silva foram localizados em Inhoaíba, na Zona Oeste do Rio.

A polícia chegou até os suspeitos após receber uma denúncia de que milicianos estariam armados numa casa de festas no bairro. Os agentes fizeram um monitoramento do local e conseguiram identificar os quatro presos. Com eles foram apreendidos uma pistola, quatro carregadores de fuzil, um caderno de anotações da contabilidade da milícia e um veículo com chassi roubado.

Patrick, Felipe, Natan e Fabiano foram autuados pelos crimes de constituição de milícia privada, porte de arma de fogo de uso restrito e receptação. Eles serão encaminhados para o sistema prisional e passarão por audiência de custódia.

Participaram da prisão equipes das delegacias de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco/IE), de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e Repressão a Entorpecentes (DRE).

Quem é Naval
Naval assumiu o comando da maior milícia do Rio após a morte de Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito, de 33 anos, em confronto com a polícia, em junho deste ano. Pipito era o braço direito de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, que se entregou à Polícia Federal em dezembro do ano passado.

De acordo com a polícia e o Ministério Público, o miliciano é violento e responsável por vários homicídios. Ele ganhou o apelido por causa de seu passado como fuzileiro naval. Ele domina as comunidades do Barbante, Vila Carioca, Antares e Rola, consideradas estratégicas para o grupo paramilitar.

Fonte: Extra

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