Quinta-feira, 04 de setembro de 2025

Suspeitos mortos durante operação; seis deles fizeram um pastor e uma criança reféns

04/09/2025 às 15h38 04/09/2025 às 17h28 Redação

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A ação tem como principais alvos o traficante Bruno da Silva Loureiro, conhecido como Coronel, e José Rodrigo Gonçalves Silva, o Sabão da Vila Aliança, ligados ao Terceiro Comando Puro (TCP) / Foto: Reprodução/ TV Globo

A Polícia Civil e a Polícia Militar mataram pelo menos oito suspeitos, nesta quinta-feira, durante uma operação na Vila Aliança, na Zona Oeste do Rio. A ação tinha como alvo dois chefes do Terceiro Comando Puro (TCP): o traficante Bruno da Silva Loureiro, conhecido como Coronel, e José Rodrigo Gonçalves Silva, o Sabão da Vila Aliança.

Segundo as forças de segurança, seis dos mortos estavam em uma casa onde criminosos mantinham um pastor e uma criança como reféns. Os outros dois foram mortos em outro ponto da comunidade. As vítimas foram libertadas em segurança.

Além disso, a polícia prendeu duas pessoas e apreendeu quatro fuzis e diversas pistolas.

Entenda a operação

 

A ação tem como principais alvos o traficante Bruno da Silva Loureiro, conhecido como Coronel, e José Rodrigo Gonçalves Silva, o Sabão da Vila Aliança, ligados ao Terceiro Comando Puro (TCP). Coronel é apontado como mandante do assassinato brutal de Sther Barroso dos Santos, de 22 anos, espancada até a morte após recusar se relacionar com ele em um baile funk na comunidade da Coréia, também na Zona Oeste. Já Sabão é apontado como chefe do tráfico de drogas na Vila Aliança e na Coréia, em Senador Camará.

Durante a operação, dois suspeitos foram presos em outro ponto da região. Eles foram flagrados quando tentavam sequestrar um ônibus para atravessá-lo na Avenida Santa Cruz. Segundo a Polícia Militar, a dupla portava uma pistola e material entorpecente.

Moradores da região relataram nas redes sociais uma manhã de intensa troca de tiros, além do sobrevoo de dois helicópteros. Imagens compartilhadas mostram o desespero de crianças em uma escola municipal próxima, onde alunos de cerca de quatro anos apareceram uniformizados, deitados no chão ou encostados nas paredes, em meio ao tiroteio.

Escolas públicas que ficam na região da Vila Aliança ainda não conseguiram liberar os alunos e encerrar as atividades por conta da operação que, segundo a Secretaria Municipal de Educação, "começou depois do horário de entrada".

Fonte: Extra

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