Sábado, 07 de junho de 2025

Tiroteio durante ação policial em festa junina deixa um morto e ao menos um ferido

Segundo parentes, Herus Guimarães Mendes, de 24 anos, trabalhava como office boy em uma imobiliária

07/06/2025 às 09h46 Igor Azeredo

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Segundo parentes, Herus Guimarães Mendes, de 24 anos, trabalhava como office boy em uma imobiliária / Foto: Reprodução

Um tiroteio durante uma ação policial em uma festa junina na Comunidade do Santo Amaro, no Catete, Zona Sul do Rio, deixou um jovem morto na noite desta sexta-feira (6). Herus Guimarães Mendes, de 24 anos, trabalhava como office boy em uma imobiliária, de acordo com parentes.

Além do jovem morto, o tiroteio deixou ao menos mais cinco feridos, todos levados para o Hospital Souza Aguiar, no Centro. Um adolescente de 16 anos está entre os feridos.

Segundo moradores, a comunidade recebia um encontro de quadrilhas juninas, que vieram de várias regiões do estado.

De acordo com o pai de Herus, ele levou dois tiros. O jovem foi levado para o Hospital Glória D'Or, na Zona Sul do Rio, mas não resistiu.

"A gente só quer que alguém nos procure e diga quem autorizou aquilo. Secretário de Segurança, chefe do Bope, que alguém nos procure e explique. Quem autorizou?", diz Fernando Guimarães, pai de Herus.

No momento do tiroteio, havia uma apresentação da quadrilha de festa junina de moradores da comunidade. Dezenas de crianças participavam na festa. Até as 9h, a Polícia Militar não havia comentado o caso.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que moradores tentam se abrigar. É possível ver pessoas se abaixando, crianças correndo e gritos de desespero.

De acordo com moradores, a festa foi organizada por pessoas da comunidade, e reunia crianças, famílias e visitantes de outras regiões. Após a ação, vídeos também mostraram ruas vazias e o clima de tensão na comunidade.

Ao g1, uma fonte da Secretaria de Segurança Publica informou que agentes estavam na comunidade “em uma operação para retiradas de portões que eram usados como barricadas”, disse.

A reportagem enviou mensagens ao secretário da PM, coronel Marcelo de Menezes. No entanto, ele não respondeu aos questionamentos.

Procurada, a Coordenação do do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (Gaesp) do Ministério Público do RJ informou a ação da PM do Rio foi comunicada previamente.

Um promotor do Gaesp destacou ainda que qualquer cidadão pode denunciar eventuais abusos policiais através do número 127 ou pelo e-mail: gaesp.plantao@mprj.mp.br.

Fonte: g1

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