Terça-feira, 21 de outubro de 2025

Uma hora antes de ser morto, policial compartilhou vídeo rindo com amigo que o matou

Os dois eram compadres de batismo dos filhos e estavam de folga

21/10/2025 às 09h09 Igor Azeredo

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Os dois eram compadres de batismo dos filhos e estavam de folga / Foto: Reprodução

Uma hora antes de ser morto com pelo menos 8 tiros, o sargento Eduardo Filipe Santiago Ferreira compartilhou um vídeo rindo com o amigo que o matou, o policial William Amaral da Conceição.

Amaral foi preso em flagrante. Os dois policiais eram compadres de batismo dos filhos e estavam de folga. Ainda não se sabe o que motivou o crime.

"Eles estavam bebendo num bar. Eles beberam, estavam bem. Do nada aconteceu, ninguém sabe dizer o motivo, por que aconteceu, porque eles eram amigos", disse Mariana Monteiro da Cruz Rodrigues, ex-mulher de Santiago.

O crime aconteceu na madrugada deste domingo (19) na Avenida Jambeiro, em Vila Valqueire, na Zona Sudoeste do Rio. O vídeo abaixo mostra o momento.

Durante uma discussão dentro do carro, Santiago sai gritando:

“Amaral! Amaral! Tá maluco? Sou eu, Santiago, mano!”, disse a vítima. “Vai tomar no c*! Eu vou te matar!”, respondeu o colega. “Amaral, é o Santiago!”, ainda insistiu o outro.

Quem são os envolvidos?

  • Eduardo Filipe Santiago Ferreira, o sargento Santiago, lotado no 18º BPM (Jacarepaguá), morto;
  • William Amaral da Conceição, o sargento Amaral, do 40º BPM (Campo Grande), ferido e preso em flagrante.

Onde foi o tiroteio?

Foi em frente ao número 525 da Avenida Jambeiro, em Vila Valqueire, na Zona Sudoeste do Rio de Janeiro.

Era exatamente 0h de domingo (19), quando chovia muito.

Como começou a briga?

Até a última atualização desta reportagem, não se sabia o que motivou a troca de tiros.

Depois do embate

Uma equipe do batalhão de Santiago é acionada e o encontra sem vida. Amaral estava sentado no meio-fio com a arma do crime.

Ele foi preso em flagrante e internado sob custódia no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, e depois transferido para o Hospital Central da PM, no Estácio. Ele já recebeu alta.

Amaral alegou à polícia que não lembrava do momento dos disparos. Ele também relatou à PM, antes da chegada da Polícia Civil, que teriam sofrido uma tentativa de assalto. No entanto, não há evidências de um ataque.

Fonte: g1

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