Laura da Silva Ney, de 30 anos, natural de São José de Ubá (RJ), foi encontrada morta em casa em Navegantes (SC) no dia 27 de setembro. O caso ganhou uma reviravolta nesta sexta-feira (10), com a prisão do principal suspeito: o marido da vítima, acusado de feminicídio. Laura morreu três meses antes de completar 31 anos.
A jovem tinha uma trajetória acadêmica e profissional de destaque. Formada em Medicina Veterinária pela Universidade Iguaçu (UNIG), Laura concluiu o mestrado em Patologia Clínica pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) em 2020. Ela trabalhou em Campos dos Goytacazes e na região dos Bairros Boitacas até dezembro de 2024, atuando como patologista clínica e sendo reconhecida pelo profissionalismo e dedicação à área.
Segundo relatos de familiares e amigos, Laura vivia um relacionamento abusivo, marcado por ciúmes excessivo, controle e isolamento social. Uma amiga próxima afirmou que o companheiro “tinha ciúmes até da sombra dela, não a deixava frequentar a igreja e dificultava contato com familiares e amigos”. O casal havia discutido intensamente um dia antes do crime.
Vizinhos relataram ter ouvido dois disparos por volta das 23h do dia 27 de setembro. Ao ser encontrada caída, Laura já estava sem vida, e o marido inicialmente alegou suicídio, hipótese descartada após investigação. O corpo da veterinária foi sepultado em sua cidade natal, São José de Ubá.
Amigos e familiares lembram de Laura como uma pessoa doce, educada e dedicada, além de uma profissional exemplar na área de veterinária. “Ela sempre ajudava todos ao redor, tinha um coração enorme e se dedicava com paixão ao trabalho”, contou uma amiga próxima. A lembrança de sua personalidade e dedicação deixa uma marca afetiva e profissional na comunidade que conviveu com ela em Campos e reforça o legado que a jovem deixou, mesmo tão cedo.
A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) prendeu, nessa sexta-feira (10/10), o marido da médica veterinária Laura da Silva Ney. A prisão ocorreu após as investigações apontarem que a morte da vítima não foi suicídio, como alegado inicialmente pelo homem, mas sim um feminicídio. Até a mais recente atualização da matéria, a identidade do suspeito não havia sido divulgada pelas autoridades.
A trajetória de Laura em Campos dos Goytacazes, especialmente como patologista clínica, deixou uma marca importante na cidade e reforçou o orgulho local pela profissional que se especializou e contribuiu com a região, como destaca o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ).
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