A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) deflagra, nesta quinta-feira (13/03), a Operação Espoliador que tem o objetivo de cumprir mandados de prisão contra foragidos da Justiça por crimes de roubo, em todas as suas modalidades; de latrocínio; e de receptação. A ação ocorre em todo o estado e conta com a participação de mais de 700 policiais civis das delegacias dos Departamentos-Gerais de Polícia da Capital (DGPC), da Baixada (DGPB), do Interior (DGPI), Especializadas (DGPE) e de Homicídios (DGHPP). Até o momento, mais de 400 criminosos foram presos, entre eles, Luiz Carlos de Lomba, o Chocolate. Ele é apontado pela polícia como um dos três pilares da hierarquia do Terceiro Comando Puro (TCP) no Complexo da Maré, na Zona Norte da capital, e havia feito uma harmonização facial para driblar as autoridades.
Chocolate foi localizado por equipes da da Delegacia de Defraudações (DDEF), da 21ª DP (Bonsucesso) e da 143ª DP (Itaperuna). De acordo com a polícia, ele tinha o papel de “químico” da facção, responsável pela avaliação, aprovação ou reprovação da qualidade e da pureza da cocaína comercializada pelo grupo na região.
No momento da captura, ocorrida no município de Itaperuna, no interior do Rio, o traficante passava por uma consulta de avaliação da harmonização facial. Segundo as investigações, Chocolate não atuava mais presencialmente na Maré, atuando em esquema de "home office" para a facção.
Contra ele, havia um mandado de prisão, expedido pela Justiça em 2024, pelos crimes de associação criminosa e roubo. Ele é investigado em pelo menos 35 procedimentos criminais. Chocolate forma o tripé do TCP na Maré ao lado de outros dois cúmplices conhecidos como Bill e Mangolé.
Chocolate foi levado para a capital do Rio de Janeiro sob forte de esquema de segurança em um helicóptero da Polícia Civil.
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MEGAOPERAÇÃO
Os mandados de prisão expedidos pela Justiça são decorrentes de inquéritos policiais. As investigações apontam que boa parte dos roubos praticados são fomentados por narcotraficantes que não somente realizam a venda de drogas em comunidades, como exploram o território das mais diferentes formas.
Para aumentar o lucro, as organizações criminosas também emprestam armas e auxiliam em todo processo logístico para a execução de outros delitos, como roubo de cargas, de veículos, a transeuntes, a residências, a instituições financeiras e a estabelecimentos comerciais. Os recursos oriundos das atividades ilícitas fomentam as disputas territoriais, bem como financiam a “caixinha” das quadrilhas.
A Polícia Civil vem realizando um trabalho contínuo contra as organizações criminosas. Dados de investigação e de inteligência mostram que uma dessas facções, por exemplo, é responsável por cerca de 80% de roubos de veículos e 90% dos roubos de cargas na capital e na Região Metropolitana.
Durante a ação desta quinta-feira, a Sepol visa a atacar toda a cadeia criminosa, desde os líderes das quadrilhas, passando pelos colaboradores, executores e receptadores. Estes últimos, responsáveis por estimular as práticas delituosas.
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