A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro instaurou sindicância para investigar a emissão de um atestado médico irregular pelo Hospital Miguel Couto usado pelo deputado estadual Felipe Poubel do PL para justificar ausência em audiência judicial. O documento indicava que Poubel havia sido atendido no hospital em 10 de dezembro e necessitava de três dias de repouso por motivo de doença, sem detalhar qual. No entanto, o parlamentar esteve presente em sessão da Assembleia Legislativa na mesma data.
O atestado foi assinado pelo médico João Ricardo Ribas, que afirmou ter atendido Poubel por teleconsulta e se equivocado ao usar um formulário antigo do SUS. "Eu deveria ter feito com o meu papel pessoal, na minha clínica privada. Não é um atestado falso, e estou à disposição para esclarecer isso. Eu trabalho no Miguel Couto há 26 anos", disse Ribas ao g1.
Poubel confirmou a teleconsulta e alegou suspeita de Covid. "O médico, na hora de gerar o atestado, estava com o prontuário do Miguel Couto aberto, e se equivocou. O profissional vai comunicar a Secretaria Municipal de Saúde", afirmou o deputado.
Segundo o secretário Daniel Soranz, o atestado apresentado sem registro de atendimento configura irregularidade grave. "É um absurdo um deputado apresentar um atestado do Hospital Miguel Couto sem ter comparecido à unidade, sem prontuário ou qualquer registro de atendimento. O atestado não é um documento isolado; ele faz parte de um conjunto que inclui exames e o prontuário do paciente", explicou.
O caso ganhou repercussão após a direção do hospital informar que não há registro de atendimento de Poubel na unidade na data indicada, nem nas câmeras de segurança ou no prontuário eletrônico. O secretário destacou que a emissão de atestado sem atendimento formal é sujeita a sanções administrativas e legais.
O episódio remete a ações anteriores de Poubel em que fiscalizou hospitais e médicos, como no Hospital Geral de Guarus, em Campos, quando ele e outros deputados foram acusados de coação por servidores durante a fiscalização de folhas de ponto.
O deputado João Pires, alvo da audiência na qual o atestado foi usado, afirmou que vai encaminhar denúncia ao Ministério Público por falsidade ideológica. "É uma vergonha que um deputado estadual utilize da Justiça para perseguir adversários e tentar censurá-los. Esse tipo de conduta é inaceitável a qualquer cidadão e mais grave ainda vindo de um Deputado eleito no exercício do seu mandato", disse.
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