Nos bastidores de Brasília, o futuro de Eduardo Bolsonaro já é tratado como definido após a maioria formada no STF nesta sexta 14. A decisão de avançar no processo por coação acendeu um sinal político que, segundo analistas, torna inviável qualquer retorno eleitoral ou institucional do deputado no curto prazo. Para especialistas, Eduardo se tornou um ativo tóxico e passou a enfrentar um isolamento que tende a aumentar nas próximas semanas.

A avaliação do cenário aponta que o recebimento da denúncia é apenas o início de uma jornada que tende a terminar em condenação. Esse movimento afasta o parlamentar das disputas de 2026, onde era apontado como favorito ao Senado. A leitura é direta: o desgaste acumulado e a gravidade das acusações empurram Eduardo para fora do jogo político, abrindo espaço para novas lideranças da direita.

A escolha pela confrontação marcou a trajetória recente do deputado. Ele adotou estratégia agressiva contra o Supremo, incentivou ações de pressão sobre ministros e atuou na articulação de medidas internacionais que buscavam interferir no julgamento envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Essa postura, agora vista como arriscada, retorna com força no momento em que o processo avança.

Especialistas avaliam que o STF responde de forma firme ao conjunto de ofensivas direcionadas à Corte. O tribunal reforça que não haverá flexibilização em casos ligados aos inquéritos do 8 de Janeiro, considerados centrais para a proteção institucional. A sinalização se repete em outras decisões recentes que responsabilizam atores que tentaram deslegitimar ou constranger o Judiciário.

Com a tendência de condenação, Eduardo Bolsonaro passa a conviver com riscos que variam de multas a eventual pena de prisão, a depender da tipificação final reconhecida pelo Supremo. O impacto político, porém, já está estabelecido. O deputado está fora da corrida eleitoral de 2026 e não há indicação de quando poderá recuperar influência no cenário nacional.

A leitura de analistas sintetiza o momento. Eduardo teria cavado a própria cova política ao dobrar a aposta no confronto. Agora, o processo apenas avança dentro de um roteiro construído pelo próprio parlamentar. A definição de réu, somada às novas movimentações no STF, reforça a percepção de que se tornou um parceiro tóxico dentro e fora do seu campo político.

O cenário ganhou repercussão internacional. Nos Estados Unidos, Jason Miller, conselheiro de Donald Trump, criticou a decisão do STF e afirmou que há perseguição contra aliados de Jair Bolsonaro. O episódio amplia o desgaste e aprofunda o isolamento, inclusive entre grupos da direita que evitam assumir publicamente a defesa do deputado desde sua mudança para os EUA em fevereiro.

A partir do avanço do processo, analistas apontam que o impacto sobre a direita brasileira será imediato. O afastamento de Eduardo abre espaço para novas figuras e sinaliza reorganização interna. A tendência é de que lideranças evitem o desgaste e se descolem do deputado, que enfrenta seu momento mais crítico desde o início da carreira política.

Para especialistas, o resultado do julgamento marca uma virada definitiva. Eduardo Bolsonaro entra em rota de queda acelerada e seu retorno à política se tornou incerto. O caso passa a influenciar diretamente a disputa de 2026 e redefine alianças dentro do campo conservador.