A madrugada de 10 de novembro de 2025 revelou um dos episódios mais graves já relatados na saúde pública de Laje do Muriaé. Familiares de um idoso de 97 anos, internado no Hospital Municipal do município, divulgaram uma nota de esclarecimento acusando a unidade de ficar sem oxigênio e de colocar vidas em risco por falta de planejamento e contingência.
Segundo o relato, o paciente estava em cuidados paliativos e dependia de oxigênio contínuo. Por volta de 23h30, a família recebeu uma ligação alertando que o último cilindro disponível estava prestes a acabar e que o idoso havia sido transferido para a sala vermelha, onde o pouco oxigênio restante estava concentrado. Ainda de acordo com o que foi informado, não havia previsão de reposição de insumos até o dia seguinte.
Ao chegar ao hospital, os familiares afirmaram ter encontrado a equipe técnica exausta, angustiada e tentando, com recursos escassos, evitar que os pacientes ficassem completamente desassistidos. Mesmo diante do cenário crítico, a transferência para a UPA de Itaperuna não foi autorizada, ampliando o sentimento de insegurança.
A situação só foi contornada devido a uma mobilização improvisada fora da gestão pública. Dois moradores, João Pedro Goulart e Júlio César Messias Coelho, conseguiram três cilindros de oxigênio com um município vizinho, permitindo a continuidade imediata do atendimento até a chegada dos insumos oficiais já pela manhã. A família afirma que ninguém podia garantir que o abastecimento chegaria a tempo e que, durante o ocorrido, não houve comunicação transparente sobre o gerenciamento do oxigênio.
A nota divulgada pelos familiares expõe uma falha grave de gestão pública e hospitalar, apontando ausência de planejamento e contingência para um insumo considerado vital. A família reforça que o paciente está internado desde 4 de novembro com insuficiência cardiorrespiratória aguda e que interrupções no fornecimento de oxigênio já vinham sendo percebidas nos dias anteriores, durante trocas ou momentos de escassez dos balões.
A polêmica aumentou quando, ainda no dia 10, a Prefeitura de Laje do Muriaé publicou uma nota nas redes oficiais afirmando que a denúncia seria inverídica. Os familiares reagiram, classificando a postura como tentativa de descredibilizar a situação vivida dentro do hospital.
Na nota, eles afirmam que as informações relatadas são verdadeiras e foram testemunhadas por funcionários e familiares presentes na unidade. Afirmam também que chamar o episódio de notícia falsa representa desrespeito à dor da família, à gravidade da situação e à ética na comunicação pública.
Os familiares pedem investigação rigorosa sobre o esgotamento do oxigênio, além da criação de protocolos preventivos que impeçam que outros pacientes vivam a mesma angústia. Reforçam que o objetivo do relato não é político, mas humano, destacando que exigir transparência na saúde pública é um dever de todos.
No fechamento da nota, a família agradece à equipe do hospital pelo empenho diante da falta de estrutura e aos cidadãos que intervieram para garantir o abastecimento emergencial. Também agradecem a Deus pela força recebida na madrugada de desespero, e cobram mais sinceridade e responsabilidade da gestão pública.
O caso reacende o debate sobre o colapso de insumos essenciais em unidades pequenas e reforça a necessidade de planejamento adequado para garantir atendimento seguro e contínuo.
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