O ano de 2025 ficará registrado como um dos mais desafiadores da história recente da Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio (COAGRO), tanto na área agrícola quanto no setor industrial. A cooperativa enfrentou uma quebra de safra estimada em cerca de 16%, reflexo direto de condições climáticas adversas que afetaram de forma significativa o volume e a qualidade da cana-de-açúcar.
Segundo o presidente da COAGRO, Frederico Paes, a redução da moagem foi acompanhada por outro fator determinante: o desempenho do Açúcar Total Recuperável (ATR), que terminou abaixo dos níveis obtidos em anos anteriores e também inferior às expectativas iniciais.
“Além da menor moagem, o ATR apresentou desempenho reduzido, pressionando nossos resultados agrícolas e industriais. A combinação entre menor disponibilidade de matéria-prima e menor concentração de açúcares exigiu ajustes operacionais e financeiros ao longo da safra”, afirmou.
O cenário de dificuldades, contudo, não se restringiu a 2025. O ano de 2024 também foi marcado por desafios agrícolas e financeiros, impondo à cooperativa um período de resiliência, disciplina no controle de custos e decisões estratégicas para atravessar um ciclo mais restritivo do setor sucroenergético.
Esperança renovada no campo
Mesmo após duas safras consecutivas de adversidades, o horizonte passa a indicar sinais de recuperação. A melhor distribuição das chuvas ao longo de 2025 trouxe impactos importantes para o desenvolvimento dos canaviais, criando bases mais sólidas para a próxima safra.
Com um ambiente climático mais favorável — especialmente diante da expectativa de um verão com maior regularidade de chuvas — a COAGRO projeta para 2026 uma retomada gradual da produção agrícola. Umidade adequada, vigor da cana, acúmulo de biomassa e recuperação dos canaviais tendem a influenciar diretamente o desempenho industrial e agrícola do próximo ciclo.
Mais cana, maior ATR e melhor qualidade da matéria-prima
A expectativa da cooperativa é de que 2026 apresente moagem superior à de 2025, apoiada por maior oferta de cana, recuperação do ATR e melhoria geral da qualidade da matéria-prima destinada à indústria.
Esse movimento deve ser impulsionado tanto pela retomada climática quanto pelos investimentos realizados no campo nos últimos anos, que agora começam a gerar efeitos mais consistentes.
“Os últimos anos exigiram planejamento rigoroso, disciplina e grande capacidade de adaptação. Agora, começamos a vislumbrar um ciclo mais promissor, no qual os frutos do trabalho tendem a se materializar”, avalia Frederico Paes.
Um novo ciclo à frente
Após um período prolongado de desafios, a COAGRO inicia 2026 com um cenário de confiança renovada, mantendo o foco na eficiência agrícola, na qualidade industrial e na sustentabilidade econômica.
A safra 2026 surge como um ponto potencial de virada, no qual clima, manejo e estratégia convergem para um novo capítulo: mais equilibrado, produtivo e positivo para cooperados, parceiros e para toda a região Norte e Noroeste Fluminense.
Com o fortalecimento dos canaviais e o alinhamento das condições climáticas, a cooperativa se prepara para retomar o crescimento, reafirmando seu compromisso com desenvolvimento regional, geração de renda e avanço do setor sucroenergético fluminense.
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