Um trabalhador da plataforma P-75, operada pela Petrobras e com atuação de empresas terceirizadas, sofreu um grave acidente por vazamento de gás, evidenciando falhas de segurança, sobrecarga de pessoal e ausência de suporte adequado ao colaborador. O incidente ocorreu na madrugada de 17 para 18 de agosto de 2025.
Segundo o trabalhador Leonardo Nunes Fernandes, CBO 723315 – Pintor de Estruturas Metálicas, ele foi atingido por gás enquanto atuava no turno noturno. Havia 118 trabalhadores na plataforma, número acima da capacidade considerada segura. As refeições foram distribuídas na área operacional, situação que contraria a NR-37, norma regulamentadora que trata da segurança e saúde em plataformas de petróleo.
“Começamos a ser atingidos pelo gás e ficamos mais de uma hora esperando socorro. Sofri inchaço na garganta e quase perdi a visão por queimaduras químicas. A empresa não nos deu suporte médico adequado e até agora não recebi meu salário do mês”, relatou Leonardo.
O acidente foi provocado por um vazamento de gás durante o acoplamento e desacoplamento do sistema de abastecimento, procedimento que, segundo o trabalhador, deveria ter sido executado pela equipe da UMS do flotel, mas foi realizado de forma inadequada pela operação local.
Segundo Leonardo, a falha técnica no manuseio do sistema de gás resultou em exposição direta a gases tóxicos, com risco de queimaduras químicas e complicações respiratórias.
O caso foi formalizado por meio de uma CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho, documento que oficializa o ocorrido junto à Previdência Social, reforçando a gravidade do acidente e assegurando os direitos trabalhistas do colaborador.
Leonardo também acusa o supervisor da empresa de discriminação, alegando tratamento desigual em razão de já ter sofrido outros acidentes anteriormente. Ele afirma que, em um dos episódios passados, 85 trabalhadores se acidentaram no mesmo dia, o que evidencia falhas recorrentes na segurança operacional.
O trabalhador desembarcou por fretamento normal, e não por meio de evacuação médica (MED-VAC), o que reforça a gravidade da exposição e a demora no atendimento. Fotos registradas no hospital onde Leonardo recebeu tratamento ilustram o impacto do acidente e reforçam a necessidade urgente de medidas preventivas e corretivas mais rigorosas nas operações offshore.
O caso levanta questionamentos sobre a segurança nas plataformas de petróleo, o número de trabalhadores em áreas críticas e o cumprimento das normas regulamentadoras por parte das empresas terceirizadas.
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