Quarta-feira, 16 de julho de 2025

Comer uma banana verde por dia reduz risco de câncer no aparelho digestivo

O alimento tem efeito protetor da síndrome de Lynch, associada a tumores no intestino, ovário, estômago, útero e pâncreas

28/09/2022 às 15h18 28/09/2022 às 16h19

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O alimento tem efeito protetor da síndrome de Lynch, associada a tumores no intestino, ovário, estômago, útero e pâncreas / Foto: Reprodução

Um grupo de pesquisadores das universidades de Newcastle e Leeds, ambas no Reino Unido, descobriram que comer banana verde pode auxiliar na prevenção de câncer em pessoas que já têm predisposição à doença. Os cientistas ingleses acompanharam mil pessoas com síndrome de Lynch, uma condição genética que aumenta o risco de alguns tipos de câncer, como do intestino, ovário, estômago, útero e pâncreas, por quatro anos.

Eles descobriram que uma dose diária regular de suplemento de amido resistente — quantiade equivalente a encontrada em uma banana verde — ao longo de dois anos reduziu alguns tipos de câncer em até dois terços, ou seja, quase 60%. O estudo foi publicado na revista científica da Associação Americana para a Pesquisa sobre Câncer.

O estudo relata que 460 participantes foram orientados a ingerir uma dose diária de 30 gramas de amido resistente, que é o principal composto presente na biomassa de banana verde, ao longo do tempo da pesquisa. O outro grupo recebeu doses de placebo.

“Concluímos que o amido resistente reduz a incidência de cânceres em mais de 60%. O efeito mais notável foi na parte superior do intestino”, disse o professor John Mathers, da Universidade de Newcastle, ao jornal britânico The Sun.

Os cientistas observaram que o suplemento foi efetivo no combate ao câncer de esôfago, trato biliar, pâncreas e duodeno, que é a parte inicial do intestino delgado.

“Isso é importante, pois os cânceres do trato superior são difíceis de diagnosticar e muitas vezes não são detectados precocemente”, completou o professor.

O amido resistente, que também encontrado na aveia e no feijão, não é digerido no intestino delgado. Em vez disso, fermenta no intestino grosso, alimentando boas bactérias.

Os pesquisadores descobriram que o suplemento teve um impacto duradouro uma década inteira depois que um paciente parou de tomá-lo. Os pesquisadores estão planejando um acompanhamento de dez anos, juntamente com mais pesquisas sobre o papel que a aspirina pode desempenhar na redução do câncer no intestino grosso também.

Pesquisas anteriores publicadas como parte do mesmo estudo revelaram que a aspirina reduziu o câncer do intestino grosso em 50%.

Fonte: O globo

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