Quarta-feira, 16 de julho de 2025

Em caso raro, mulher de 45 anos rompe aorta após orgasmo; entenda a condição

Paciente chegou à emergência com queixas de dores toráxicas.

12/07/2025 às 09h31 Redação

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Segundo os médicos que atenderam o caso, o histórico médico incluía hipertensão, não tratada há um ano, e tabagismo há 17 anos. / Foto: American Journal of Case Reports

Uma mulher de 45 anos rompeu a aorta enquanto tinha relações sexuais com seu marido. O caso foi relatado da revista científica "American Journal of Case Reports".

De acordo com a publicação, a mulher chegou à emergência com queixas de dores toráxicas. Ela contou que estava com as pernas apoiadas no peito enquanto transava com o marido e, ao atingir o orgasmo, sentiu um estalo no peito, com uma dor que irradiava para as costas.

"A dor era intensa e se assemelhava a facadas, associada à falta de ar e náuseas", detalha o relato.

Segundo os médicos que atenderam a paciente, o histórico médico incluía hipertensão, não tratada há um ano, e tabagismo há 17 anos.

A mulher foi medicada e passou por exames que indicaram um hematoma intramural na aorta.

?O hematoma intramural na aorta é uma condição grave que envolve o sangramento na parede da aorta. O quadro é considerado uma Síndrome Aórtica Aguda (SAA) e, se não tratado adequadamente, pode evoluir para aneurisma ou ruptura aórtica total, com risco de vida ao paciente.

A SAA tem alta taxa de mortalidade, aumentando cerca de 1% a cada hora sem tratamento. Estima-se que até 22% dos casos não sejam diagnosticados até o momento da morte.

Os médicos avaliam que a atividade sexual é considerada um esforço físico moderado, que pode alcançar níveis de exercício quase máximos. Mas, ainda assim, a associação da atividade com aumento do risco de SAA e morte súbita é rara.

"Nosso caso é incomum por ser uma mulher, em relação sexual consensual com o marido, mas com fatores de risco como hipertensão não tratada e tabagismo crônico", avaliam os médicos.

O tratamento para a condição pode ser cirúrgico ou clínico, a depender da localização da lesão.

No caso relatado, a paciente foi medicada e também encaminhada para uma cirurgia cardiotorácica. A mulher teve alta após três dias.

Fonte: G1

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